Assassina de aluguel é procurada por força-tarefa internacional após falhar em executar comerciante
Arma de Aimee Betro teria travado no momento do crime
A norte-americana e assassina de aluguel Aimee Betro, de 44 anos, está foragida e é procurada por uma força-tarefa internacional após ser condenada, na semana passada, por tentar matar um comerciante na cidade de Birmingham, na Inglaterra.
Segundo o jornal The Independent, a mulher foi recrutada por dois britânicos para cometer um homicídio, em 2019. Pai e filho, Mohammed Nazir e Mohammed Aslam, desejavam que ela matasse o dono de uma loja de roupas e seus parentes como forma de vingança, após o alvo protagonizar uma discussão com os dois. No episódio, pai e filho ficaram feridos.
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Aimee Betro teria viajado dos Estados Unidos até o país europeu, onde tentou realizar o assassinato. Segundo as autoridades, na época, ela teria usado um hijab — véu islâmico que cobre cabeça e pescoço, deixando o rosto visível — para se disfarçar, mas, no momento do crime, a arma dela falhou. Depois do primeiro atentado, a norte-americana fugiu do local. No entanto, dias depois, ela teria efetuado três disparos em direção à casa da vítima, mas ninguém ficou ferido.
Com o fracasso da missão, a mulher teria retornado ao território norte-americano, especificamente à cidade de Chicago, em Illinois. Desde então, ela segue foragida. Autoridades realizam buscas para localizá-la. Caso seja presa nos Estados Unidos, ainda não está claro se poderá ser extraditada para o Reino Unido, onde foi condenada pela tentativa de homicídio.
Já os contratantes Mohammed Nazir e Mohammed Aslam foram considerados culpados por conspiração para homicídio. A sentença foi divulgada em 9 de agosto.
Contatada por um amigo através das redes sociais, Aimee disse estar sendo alvo de "desinformação", embora não negue a participação no caso. O homem, que não foi identificado, declarou ao jornal Daily Mail que se "a polícia realmente quisesse pegá-la, eles já a teriam pegado", pois ela usaria o telefone com frequência. A mãe dela, que declarou não ver a filha há cinco anos, pediu que ela se entregue às autoridades.