Asteroide 2024 YR4: Nasa atualiza dados e risco de colisão após primeiras projeções

Trajetória do objeto segue sendo monitorada de pela Agência Espacial Europeia

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 11:35)
Legenda: Cálculos recentes concluem que o asteroide não representa mais ameaça à Terra em 2032
Foto: Divulgação Agência Espacial Europeia

As mais recentes projeções da Nasa sobre a possibilidade de colisão do asteroide 2024 YR4 com a Terra, prevista para 22 de dezembro de 2032, mostram que esse risco reduziu significativamente, chegando a apenas 0,004% de probabilidade.

Com isso, a agência espacial desconsidera a chance de o corpo celeste impactar a Terra em 2032 e depois.

Quando descoberto, em dezembro do ano passado, o 2024 YR4 parecia ter uma chance, ainda que pequena, de atingir a Terra em 2032. O asteroide passou a ser monitorado pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e chegou a ter 3,1% de chance de cair sobre o planeta, o nível mais alto já registrado, conforme relatório divulgado em fevereiro deste ano. 

No entanto, à medida que mais observações foram coletadas, especialistas do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL) conseguiram calcular modelos mais precisos da trajetória do asteroide, que tem entre 53 e 67 metros, segundo as últimas observações do Telescópio Espacial James Webb. 

Ainda conforme a Nasa, as observações mais recentes reduziram ainda mais a incerteza de sua trajetória futura, e a gama de possíveis locais onde o asteroide poderia estar em 22 de dezembro de 2032 se afastou da Terra.

A agência espacial diz, no entanto, que há uma chance de 1,7% desse impacto acontecer na Lua

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Relembre o caso

Descoberto em dezembro do ano passado, o 2024 YR4, até então com o tamanho estimado entre 40 e 100 metros de diâmetro, tinha chances de colidir com a Terra em aproximadamente sete anos, na data provável de 22 de dezembro de 2032. 

A trajetória do asteroide passou a ser monitorada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) por meio do telescópio Atlas, localizado no Chile.

Após a descoberta, o objeto subiu para o topo da lista de risco de asteroides da ESA. Desde o início de janeiro, astrônomos realizaram observações prioritárias de acompanhamento usando telescópios ao redor do mundo e usando os novos dados para melhorar a compreensão do tamanho e da trajetória do asteroide.

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