Exercícios ao ar livre e dispositivos 'wearables' serão tendências fitness de 2022; veja lista
Material foi desenvolvido pelo Colégio norte-americano de Medicina Esportiva
Em meio às incertezas da pandemia de Covid-19, que segue em todo mundo desde 2020, as atividades físicas foram ressignificadas nos últimos anos, sendo feitas em casa, ao ar livre ou em espaços com menos contato. Essa tendência, inclusive, deve se manter, segundo lista formulada pelo Colégio norte-americano de Medicina Esportiva (ACSM).
O tema entrou para a lista de tendências fitness para 2022, formulada com a participação de 4,5 mil profissionais da área, de diferentes países.
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Ao todo, a versão final da lista disponibilizou as 20 modalidades e tecnologias que devem ser tendência neste novo ano.
Confira abaixo o top 10:
- Tecnologias wearable;
- Academias de ginástica em casa;
- Exercícios ao ar livre;
- Treinamentos de força com pesos livres;
- Exercícios para a perda de peso;
- Personal training (treinamento individualizado);
- Exercícios HIIT (High Intensity Interval Training);
- Exercícios com o peso corporal;
- Aulas com exercícios online ao vivo ou on-demand;
- Coaching de saúde/bem-estar.
Aplicativos e 'wearables'
Os dispositivos 'wearebles', como relógios e outros "vestíveis" na prática da atividade física, se destacaram na lista. Eles entraram para a seleção apenas em 2016.
Na época, muitos profissionais de saúde questionavam a sensibilidade para a coleta das informações, mas agora eles parecem ter uma aceitação maior.
Ouvida em reportagem do UOL, a fisiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, Alexandra Gaspar, opina que as tecnologias ajudaram bastante na manutenção da saúde nos últimos anos.
"Os aplicativos e os wearables trouxeram um pouco mais de segurança e de monitoramento para os pacientes", pontuou.
Além disso, segundo ela, as tendências para exercícios ao ar livre continuam intimamente ligadas à vigência da pandemia.
"A pandemia certamente teve impacto por vários motivos: medo, necessidade devido ao lockdown, praticidade, muitas pessoas em home office, comodidade e o fato de muitos profissionais que antes só atendiam de forma presencial e, depois, tiveram que fazer adaptações", afirmou.