Terceiro suspeito da morte de turista adolescente em Jericoacoara é capturado em ação policial

O suspeito é um adolescente de 17 anos. O outro adolescente e um homem de 36 anos já haviam sido autuados pelo crime

Foto de adolescente que foi morto por facção criminosa em Jericoacoara
Legenda: Adolescente estava de férias com a família em Jericoacoara
Foto: Reprodução/Instagram

O terceiro suspeito de participar da morte do turista paulista Henrique Marques de Jesus, de 16 anos, em Jericoacoara, foi capturado no município de Acaraú, em uma ação conjunta das polícias Militar (PMCE) e Civil do Ceará (PCCE) nessa quarta-feira (1º). A pessoa suspeita é um adolescente de 17 anos, com quem as forças de segurança encontraram ainda uma quantia em dinheiro e drogas. 

Outros dois suspeitos já haviam sido autuados: um adolescente de 16 anos, que seria executor, e um homem de 36 anos, que já estava preso em uma penitenciária no Maranhão e seria o mandante do crime. 

A nova apreensão ocorreu durante as investigações da Delegacia Municipal de Jijoca de Jericoacoara, que está a frente do caso desde o dia da morte, em 17 de dezembro. 

As equipes da Polícia Civil repassaram a localização do suspeito à PM, que foi ao local e conseguiu realizar a apreensão. Ele foi encaminhando à Delegacia Regional de Acaraú, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão por conta da suspeita de participação no assassinato. 

O adolescente ainda teve lavrado contra ele um ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas.

Na mesma ofensiva, os agentes de segurança prenderam dois homens por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Um dele, de 20 anos, tinha passagens por homicídio e comercialização de entorpecentes. 

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Adolescente foi morto por disputa de facções 

As investigações apontam que o adolescente de São Paulo foi morto por integrantes da facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV), que o confundiram com um integrante da facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC).

O delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Márcio Gutierrez, relatou, em coletiva de imprensa no mês passado, que os criminosos desconfiaram da presença do adolescente paulista na Vila de Jericoacoara, o abordaram e pegaram o seu aparelho celular. Ao ver fotos e conversas da vítima, os integrantes da facção carioca acreditaram que o jovem integrava a facção paulista.

O pai da vítima nega que o filho integrasse grupo criminoso e sustenta que eles estavam em Jericoacoara como turistas. Segundo o pai, o filho fazia um símbolo com a mão com frequência nas fotos que tirava, mas isso não simboliza integrar uma facção, em São Paulo.

 
 
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