Dezoito suspeitos de integrar facção ligada a ataques a provedores de internet no Ceará são presos

Na quarta fase da Operação Strike, foram apreendidas armas de fogo, munições, dinheiro em espécie, drogas, veículos de luxo e vários equipamentos de provedores de internet

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 09:39)
Foto mostra apreensão de pelo menos seis armas de fogo, centenas de munições e dinheiro em espécie, na Operação Strike, da Polícia Civil do Ceará
Legenda: Armas de fogo e dinheiro foram apreendidos com os suspeitos de integrar a facção criminosa Comando Vermelho
Foto: Divulgação/ PCCE

A Polícia Civil do Ceará (PCCE) deflagrou a quarta fase da Operação Strike, nesta terça-feira (17), para prender mais suspeitos de envolvimento com a facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV) e com os ataques a provedores de internet no Ceará, ocorridos em março deste ano.

18
suspeitos foram presos nas primeiras horas desta terça, segundo a Polícia Civil. Eles se ligavam a representantes de provedores de internet, em prol da extorsão ou da exclusão de concorrentes.

Além das prisões, foram apreendidas na operação pelo menos seis armas de fogo, centenas de munições, dinheiro em espécie, drogas, veículos de luxo e vários equipamentos de provedores de internet.

Foto de equipamento de provedor de internet apreendido na Operação Strike
Legenda: Equipamentos de provedores de internet foram apreendidos pela Polícia Civil, na quarta fase da Operação Strike
Foto: Divulgação/ PCCE

A operação foi coordenada pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Mais detalhes da ofensiva policial serão divulgados em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (17).

Veja também

Série de ataques a operadoras de internet

As extorsões e expulsões de operadoras de internet, promovidas pela facção Comando Vermelho, se intensificaram no mês de março de 2025 e resultaram em uma série de ataques criminosos às empresas, em Fortaleza, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e no Interior do Estado.

Veículos das empresas foram incendiados, lojas foram invadidas e também incendiadas, postes foram danificados e fios, cortados, nas ações criminosas. Pelo menos dez empresas do ramo decidiram fechar as portas, devido às ameaças e aos ataques.

40
suspeitos, pelo menos, foram capturados pelas Forças de Segurança do Estado, durante as três primeiras fases da Operação Strike, por suspeita de participarem das ações criminosas. Lideranças e outros integrantes do Comando Vermelho e empresário, proprietários de empresas que se aliaram à facção, foram alvos das prisões.

Ao menos 14 empresas provedoras de internet também foram alvos da Operação, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão, em razão da suspeita de que elas tinham ligação com o crime organizado, pois estavam autorizadas a funcionar pela facção.

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