Poeta ganhará homenagem com lançamento de livro
Escrito por
Redação
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Crato (Sucursal) — O Instituto Cultural do Cariri (ICC), a Universidade Regional do Cariri (Urca), a Câmara Municipal e a Prefeitura do Crato prestarão homenagens ao poeta José Hélder França, conhecido como “Dedé de Zeba”, na noite da próxima 2ª feira, dia 30, no Salão de Atos Professor José Newton Alves de Sousa, da Urca.
Na ocasião será lançado o livro “Dedé de Zeba– O Poeta do Crato”, de autoria do professor Jurandy Temóteo. A obra resgata a epopéia de José Hélder França, que também será agraciado, pela Câmara Municipal, com a Medalha do Mérito “Elói Teles de Morais” e tomará posse no Instituto Cultural do Cariri, Seção de Folclore, na Cadeira Cego Aderaldo.
Nascido no Crato, em 30 de outubro de 1928, José Hélder França é filho de José Luiz de França (Zeba) e Neuza Montezuma França. Funcionário aposentado do Banco do Brasil, Dedé de Zeba é um autêntico artista. Além de poeta-cordelista, atuou em peças do teatro amador do Crato, compôs músicas e é autor de quatro livros de poesias: “Roza Guede”, “Sordade do Crato”, “Acorda Meu Brazi” e “O Melhor de Roza Guede e outras poesias”.
Sobre o livro, o presidente da Academia de Cordelista de Crato, Willian Brito, declarou: “Depois do Cego Aderaldo nenhum poeta popular de Crato alcançou a notoriedade de Dedé França. Ele merece o destaque que tem na galeria onde estão Elói Teles, Zé de Matos, Walderêdo Gonçalves, Chapeado 90, Pedro 21, Ramiro do Seminário, Maestro Azul e tantas outras figuras marcantes da história humana da cidade”.
O prefácio do livro “Dedé de Zeba– O Poeta do Crato” foi escrito em versos por Luciano Carneiro. Diversas poesias de José Helder foram resgatadas no livro, a exemplo de “Crato Antigo”, na qual constam estas estrofes:
“Saudade da luz escura/ do poste feito de trilho/ da Feira da Rapadura/ das velhas vendendo milho/ do ´papagaio´, da ´arraia´/ do carro de Pedro Maia/ das moedas de ´derréis´/ dos dramas lá do Cassino/ quando eu era menino/ e xingava ´seu Moisés´/ a Ponte da Batateira/ a Ladeira da Matança/ motivo de brincadeira/ no meu tempo de criança/ relembro as ruas de outrora/ com outros nomes agora/ não sei porque esta falha/ Rua da Cruz, na entrada/ Rua da Pedra Lavrada/ Rua do Fogo e da Palha”.
Na ocasião será lançado o livro “Dedé de Zeba– O Poeta do Crato”, de autoria do professor Jurandy Temóteo. A obra resgata a epopéia de José Hélder França, que também será agraciado, pela Câmara Municipal, com a Medalha do Mérito “Elói Teles de Morais” e tomará posse no Instituto Cultural do Cariri, Seção de Folclore, na Cadeira Cego Aderaldo.
Nascido no Crato, em 30 de outubro de 1928, José Hélder França é filho de José Luiz de França (Zeba) e Neuza Montezuma França. Funcionário aposentado do Banco do Brasil, Dedé de Zeba é um autêntico artista. Além de poeta-cordelista, atuou em peças do teatro amador do Crato, compôs músicas e é autor de quatro livros de poesias: “Roza Guede”, “Sordade do Crato”, “Acorda Meu Brazi” e “O Melhor de Roza Guede e outras poesias”.
Sobre o livro, o presidente da Academia de Cordelista de Crato, Willian Brito, declarou: “Depois do Cego Aderaldo nenhum poeta popular de Crato alcançou a notoriedade de Dedé França. Ele merece o destaque que tem na galeria onde estão Elói Teles, Zé de Matos, Walderêdo Gonçalves, Chapeado 90, Pedro 21, Ramiro do Seminário, Maestro Azul e tantas outras figuras marcantes da história humana da cidade”.
O prefácio do livro “Dedé de Zeba– O Poeta do Crato” foi escrito em versos por Luciano Carneiro. Diversas poesias de José Helder foram resgatadas no livro, a exemplo de “Crato Antigo”, na qual constam estas estrofes:
“Saudade da luz escura/ do poste feito de trilho/ da Feira da Rapadura/ das velhas vendendo milho/ do ´papagaio´, da ´arraia´/ do carro de Pedro Maia/ das moedas de ´derréis´/ dos dramas lá do Cassino/ quando eu era menino/ e xingava ´seu Moisés´/ a Ponte da Batateira/ a Ladeira da Matança/ motivo de brincadeira/ no meu tempo de criança/ relembro as ruas de outrora/ com outros nomes agora/ não sei porque esta falha/ Rua da Cruz, na entrada/ Rua da Pedra Lavrada/ Rua do Fogo e da Palha”.