Irrigantes de Crateús começam a colher
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Foi utilizado o sistema de irrigação por pivô central nos 50 hectares de feijão
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Divulgação
Produtores do projeto de irrigação Vila Realejo, na localidade de Mucambo, em Crateús, iniciam nessa segunda-feira, 17, a colheita de 50 hectares de feijão da variedade Epace - 10, com a perspectiva de produtividade de até 1.400 quilos por hectare, resultando em 70 toneladas do produto.
Produzido no verão, através do sistema de irrigação por pivô central, o produto deverá chegar ao mercado atacadista ao preço de R$ 80,00, o saco de 60 quilos e por cerca de R$ 1,50 o quilo, para o consumidor final, na feira livre da cidade.
Apesar do “preço bom”, para os nove irrigantes do Realejo, considerando que o feijão de corda vendido no Município está custando, em média, R$ 62,00 o saco de 60 quilos, os produtores dizem que não têm muito o que comemorar. Na manhã de ontem, eles aproveitaram a visita do governador Lúcio Alcântara e do prefeito de Crateús, Paulo Nazareno Soares Rosa, ao Projeto, para pleitear maiores incentivos do setor público para custeio da safra e ampliação da área irrigada, que hoje ocupa apenas 125 hectares dos 400 hectares aptos a produzir.
“O preço está bom, mas o dinheiro só vai dar mesmo para pagar as dívidas”, declarou o irrigante José Costa da Silva. Segundo ele, o repasse do financiamento do Banco do Brasil, “só chegou agora, quando o feijão já está maturado, na hora de colher”. Conforme disse, isso levou os irrigantes do Projeto a pedirem dinheiro emprestado para comprar os insumos necessários para o plantio.
Além do atraso na liberação dos recursos, o gerente do Projeto, Manuel Furtado de Araújo, reclama da falta de apoio governamental para a comercialização da safra - deixando-os nas mãos de atravessadores - e da falta de recursos para recuperação de quatro, dos seis pivôs centrais existentes, que há cinco anos se encontram parados, sem irrigar. “Essa semana rejeitamos proposta de R$ 77,00, quando o preço da saca é de R$ 85,00”, sinalizou Manuel Furtado, ressaltando que “até feijão está difícil de vender, por falta de preço definido”.
Produzido no verão, através do sistema de irrigação por pivô central, o produto deverá chegar ao mercado atacadista ao preço de R$ 80,00, o saco de 60 quilos e por cerca de R$ 1,50 o quilo, para o consumidor final, na feira livre da cidade.
Apesar do “preço bom”, para os nove irrigantes do Realejo, considerando que o feijão de corda vendido no Município está custando, em média, R$ 62,00 o saco de 60 quilos, os produtores dizem que não têm muito o que comemorar. Na manhã de ontem, eles aproveitaram a visita do governador Lúcio Alcântara e do prefeito de Crateús, Paulo Nazareno Soares Rosa, ao Projeto, para pleitear maiores incentivos do setor público para custeio da safra e ampliação da área irrigada, que hoje ocupa apenas 125 hectares dos 400 hectares aptos a produzir.
“O preço está bom, mas o dinheiro só vai dar mesmo para pagar as dívidas”, declarou o irrigante José Costa da Silva. Segundo ele, o repasse do financiamento do Banco do Brasil, “só chegou agora, quando o feijão já está maturado, na hora de colher”. Conforme disse, isso levou os irrigantes do Projeto a pedirem dinheiro emprestado para comprar os insumos necessários para o plantio.
Além do atraso na liberação dos recursos, o gerente do Projeto, Manuel Furtado de Araújo, reclama da falta de apoio governamental para a comercialização da safra - deixando-os nas mãos de atravessadores - e da falta de recursos para recuperação de quatro, dos seis pivôs centrais existentes, que há cinco anos se encontram parados, sem irrigar. “Essa semana rejeitamos proposta de R$ 77,00, quando o preço da saca é de R$ 85,00”, sinalizou Manuel Furtado, ressaltando que “até feijão está difícil de vender, por falta de preço definido”.