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Wagner diz que União Brasil no Ceará é 'majoritariamente oposição' e projeta estratégia para 2026

A exceção vem de nomes cujas bases eleitorais estão em Maracanaú e em Pacatuba

Escrito por Ingrid Campos , ingrid.campos@svm.com.br
União Brasil, Ceará, Capitão Wagner, oposição
Legenda: Capitão Wagner (União) deu entrevista à Live PontoPoder nesta quinta-feira (7).
Foto: Ismael Soares

Apesar de eleger prefeitos em chapas compostas também pelo PT em Maracanaú e em Pacatuba nas eleições deste ano, o União Brasil é “majoritariamente oposição” ao grupo petista no Ceará. É o que afirma o presidente estadual do partido, Capitão Wagner, com base na bancada na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). 

A exceção vem justamente de nomes cujas bases eleitorais estão nesses dois municípios, como a deputada federal Fernanda Pessoa e o deputado estadual Firmo Camurça. Apesar disso, o dirigente projeta filiar quadros que reforcem uma postura de oposição nos próximos anos. A análise foi feita durante a Live PontoPoder dessa quinta-feira (7).

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“A tendência é que não só nós continuemos na oposição como também filiando quadros que tenham essa tendência de oposição para fortalecer a nossa posição aqui, no Ceará. Não há no horizonte qualquer perspectiva de composição com o governo (do PT) para a eleição de 2026. A tendência forte é de termos candidatura própria ou de apoiarmos alguém do nosso campo de centro-direita para governador, para senador, etc”, disse. 

Na Câmara, entre os deputados cearenses do União Brasil, estão na oposição Dayany Bittencourt, esposa de Wagner, e Danilo Forte. Moses Rodrigues adota postura de neutralidade. Já na Alece, Sargento Reginauro, Felipe Mota e Oscar Rodrigues – eleito prefeito de Sobral, que será substituído por Heitor Ferrer, com postura semelhante – são oposição. 

Maracanaú

Capitão Wagner comandava a Secretaria de Saúde de Maracanaú até o início deste ano, quando se desincompatibilizou para disputar a eleição. Ele disse ter sido convidado pelo prefeito Roberto Pessoa (União) para voltar ao cargo, mas rejeitou a nomeação devido a essas diferenças de posicionamento. 

“Não só pela questão de ter o PT na vice (com Gerson Cecchini) como por acreditar que eu já dei a minha parcela de contribuição, eu agradeci o convite do Roberto e não vou para Maracanaú fazer parte da gestão. Vou continuar ajudando com emendas, através da Dayany e dos outros deputados, e tentando articular alguma coisa para ajudar porque é um prefeitura importante nossa, como é Pacatuba também”, afirmou.

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