Lula, Bolsonaro, Lira: veja o que dizem políticos brasileiros sobre ataque a Trump
Ex-presidente americano está bem e autor dos disparos foi morto pelo Serviço Secreto
O mundo volta o olhar para o atentado durante um comício do candidato republicano Donald Trump, que foi removido pelo Serviço Secreto americano com o rosto sangrando, neste sábado (13). O caso também repercute entre autoridades, políticos e líderes brasileiros.
A equipe de Trump informou que o ex-presidente americano, que teve um ferimento na orelha direita, está bem e sob cuidados médicos. O autor dos disparos e um espectador foram mortos na ocasião.
O atual presidente dos EUA Joe Biden se pronunciou pedindo uma união neste momento e repudiou o caso. "Não há lugar para esse tipo de violência", declarou.
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No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se pronunciou sobre a situação.
"O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável", escreveu Lula.
O Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota condenando o atentado a Trump. "Ao manifestar veemente repúdio ao atentado e desejo de pronta recuperação do ex-presidente, o Brasil reafirma ser inaceitável qualquer forma de violência política em sociedades democráticas e acompanha com atenção o pleno esclarecimento dos fatos".
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, também comentou sobre a cena de violência. "Lamentável o atentado contra o ex-presidente, Donald Trump. A democracia se faz com ideias, debates e votos. Nunca com tiros e violência".
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro demonstrou apoio ao líder americano por meio das redes sociais. "Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse".
O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira se pronunciou representando a Casa.
"A Camara dos Deputados, Casa do povo e da democracia, repudia com veemência qualquer ato violento como o que atentou contra o candidato à presidência dos EUA, Donald Trump. As divergências se resolvem no voto da maioria e na vontade do povo", refletiu.
Atentado a Trump
O ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato à presidência Donald Trump foi removido de um comício por seguranças do Serviço Secreto em Butler, na Pensilvânia, depois que disparos foram ouvidos no evento, neste sábado (13). O Serviço Secreto afirma que o republicano "está a salvo" após incidente em comício.
As imagens registraram sangue na orelha de Trump. A imprensa americana informou que o suspeito de ter atirado em Trump e um membro da plateia morreram. O Serviço Secreto detalhou que o autor cometeu "múltiplos tiros" de uma posição elevada.
"Um espectador foi morto, dois espectadores ficaram gravemente feridos", informou o órgão em um comunicado.