Lideranças do Cariri articulam para que Juazeiro retome frequência de voos para Brasília e Fortaleza
A iniciativa faz parte de um esforço dos deputados Fernando Santana e José Guimarães
Deputados cearenses e prefeitos das três principais cidades da Região do Cariri, no Sul do Estado, estiveram em Brasília nesta segunda-feira (20) em reuniões para tentar reaver voos diários que ligam a região a Brasília e a Fortaleza.
A iniciativa faz parte de um esforço dos deputados Fernando Santana e José Guimarães, do PT, junto com gestores de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha.
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A ideia é que a articulação possa fazer com que os voos diários com partidas e chegadas no Aeroporto Orlando Bezerra de Menzes, em Juazeiro do Norte, voltem a acontecer. Os políticos argumentam que a falta dessa oferta prejudica a economia e turismo local, além de dificultar o trânsito de quem precisa utilizar o trajeto.
"A nossa tentativa é retomar esses voos, por isso a reunião. A gente já vinha pedido ao nosso deputado federal Guimarães, ele conseguiu articular com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França", explicou o deputado Fernando Santana.
Após o encontro, o parlamentar informou que o ministro recebeu números da economia na região, que segundo ele servirão como embasamento para demonstrar a capacidade econômica do Cariri, convencendo sobre as condições de retomar os voos diários para Brasília e Fortaleza.
Economia
O equipamento, também conhecido como Aeroporto Regional do Cariri, é o segundo maior aeroporto do Ceará, e é utilizado inclusive por pessoas de outros estados que fazem divisa com o Ceará, como Pernambuco e Piauí.
Em abril de 2022, a Aena, empresa especializada que administra o terminal, iniciou uma reforma no local e informou que a capacidade de trânsito de passageiros passaria a ser de 800 mil por ano.
Antes da pandemia, em 2019, o terminou registrou um fluxo de 500 mil passageiros. No ano passado, esse número foi de 400 mil.
De acordo com a empresa, as reformas incluem investimentos em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas. São três eixos principais: segurança; ampliação da infraestrutura; e intervenção no terminal de passageiros.