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Gabriela Prioli rebate Bolsonaro após presidente fazer piada sobre fala da apresentadora

Prioli comanda um programa na CNN Brasil

Escrito por Redação ,
Montagem mostra o presidente Jair Bolsonaro à esquerda e a apresentadora Gabriela Prioli à direita.
Legenda: Bolsonaro publicou no Instagram uma piada sobre uma matéria da revista Veja em que Prioli explicava por que não o queria em seu programa.
Foto: Norberto Duarte/AFP/Reprodução/Instagram

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (1º), para criticar a apresentadora Gabriela Priori por não recebê-lo em seu programa, na CNN Brasil.

Bolsonaro publicou em seu perfil no Instagram uma matéria da revista Veja em que a advogada explicava por que não queria o chefe do Executivo no 'À Prioli'. Na legenda, o presidente satirizou o título: "Tabajara Futebol Clube diz por que não quer Neymar em seu time", utilizando uma referência ao extinto programa 'Casseta & Planeta', da TV Globo.

Nesta sexta-feira (2), Prioli também usou as redes sociais para desabafar após o ataque do presidente. No Twitter, ela escreveu: "O presidente da República publicou no seu Instagram uma matéria sobre mim fazendo piada. Sentiu, Bolsonaro? Sabemos o propósito: direcionar a sua militância para um ataque. A convocação atinge, no meu caso, uma mulher grávida de seis meses de uma menina".

A advogada disse ainda que, depois da postagem de Bolsonaro, recebeu "centenas de ofensas e ameaças", mas que não se sentiu intimidada por elas. "O ódio de Bolsonaro às mulheres é tão forte que, mesmo precisando conquistar o eleitorado feminino, ele não consegue se controlar", disparou Prioli.

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Medo por outras mulheres

À coluna Universa, do Uol, Prioli disse que, embora não tenha se sentido intimidada por Bolsonaro, teme por outras mulheres. Por isso, opta por não se calar diante dos ataques.

"Sinto medo pelas inúmeras mulheres como eu que sofrem diariamente essa violência e não podem se defender, não têm segurança. Sinto medo por elas e por todos os grupos minorizados e minoritários que sofrem ataques sistemáticos desse governo", afirmou a advogada.

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