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Dois homens são detidos pela PF por ofender Alckmin e desacatar seguranças do vice eleito

Os dois homens usavam camisetas com "União Patriotas do Brasil"

Escrito por Redação ,
Um dos homens que avançou contra Alckmin estava armado
Legenda: Um dos homens que avançou contra Alckmin estava armado
Foto: Reprodução/Instagram

Dois homens foram detidos pela equipe de segurança do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), na noite de quarta-feira (23). Eles ofenderam o ex-governador paulista e agentes da Polícia Federal, em Brasília. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Conforme o jornal paulista, o caso ocorreu por volta de 23h30, quando Alckmin chegava ao saguão do hotel em que está hospedado.

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Os dois homens foram detidos por desacato aos policiais. Um deles se identificou como agente aposentado da PF e, de acordo com a equipe de segurança, estava armado.

Policiais federais afastaram homem

Conforme o depoimento de um dos policiais, um homem identificado como Rosemário Queiroz foi em direção ao vice-presidente eleito e passou a ofendê-lo, dizendo que Alckmin era "uma vergonha".

Os agentes de segurança tentaram afastar Rosemário para que Alckmin pudesse subir até o quarto. O homem reagiu aos agentes e declarou ter "liberdade de expressão".

No mesmo momento, de acordo com o depoimento, Rosemário chamou o policial federal de vagabundo por estar "defendendo um ladrão". O policial relatou que, depois que a situação estava controlada, um amigo de Rosemário surgiu no local.

Segundo o depoimento, Alcides Frederico Moraes Werner estava "visivelmente armado" e questionou a atuação dos seguranças, dizendo: "Polícia Federal é o c******, eu que sou policial". Ele ressaltou ser agente aposentado da PF.

Alcides teria dito, então, que os policiais estavam errados "ao defender um ladrão" eleito por uma eleição fraudada. Acrescentou que Alckmin e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "não subiriam a rampa" do Palácio do Planalto.

Os dois homens usavam camisetas com "União Patriotas do Brasil". Eles foram levados para a Superintendência da PF no Distrito Federal e depois liberados.

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