Diplomação de Lula: o que é e horário da cerimônia que ocorre nesta segunda (12)
O evento oficializa o resultado das eleições e o fim do processo eleitoral
A cerimônia de diplomação do presidente e do vice-presidente eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) acontece nesta segunda-feira (12), a partir das 14h, no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O que é a diplomação
O evento oficializa o resultado das eleições e o fim do processo eleitoral. Além disso, os diplomas possibilitam que os dois tomem posse no dia 1º de janeiro de 2023.
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Além dos representantes eleitos, também devem estar presentes todos os ministros do TSE, a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e os futuros ministros, como Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Rui Costa (Casa Civil) e Mauro Vieira (Itamaraty). Segundo o tribunal, cerca de mil pessoas foram convidadas para acompanhar a cerimônia.
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Somente Lula e o presidente da Corte, o ministro Alexandre Moraes , devem discursar na ocasião, conforme o protocolo previsto pela Justiça Eleitoral para o ato de diplomação. O presidente eleito deve falar após ser formalmente diplomado e, em seguida, haverá um pronunciamento do magistrado.
Programação da diplomação
Conforme o TSE, a cerimônia seguirá o seguinte roteiro:
- Presidente do TSE, Alexandre de Moraes, abre a sessão;
- Hino nacional é executado;
- Presidente e vice eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) recebem diplomas;
- Presidente diplomado discursa;
- Presidente do TSE discursa.
Esquema de segurança
O evento contará com esquema reforçado de segurança, que superará até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto. A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal.
As vias de acesso ao TSE serão interditadas pela PM, que só autorizará a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação. O tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, reforçará a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contará com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito.
No tribunal, o grupo antibomba da PF deverá fazer, como de costume, uma varredura na área para garantir a segurança das autoridades presentes. Além de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, a cerimônia de diplomação deve reunir os principais nomes do poder em Brasília, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.
Os presentes precisarão passar por mais de uma barreira de detectores de metal antes de entrar no plenário do TSE para acompanhar a cerimônia. O primeiro ponto de detecção de metais ficará posicionado logo na saída do estacionamento subterrâneo. A outra barreira estará na entrada do plenário, como já ocorre nos dias normais de julgamento. O cerimonial e a área de segurança da Corte ainda realizaram um rígido protocolo de credenciamento para dar acesso ao prédio no dia da diplomação.