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Deputado do Espírito Santo faz comentário machista sobre militares ucranianas: 'sem nenhum canhão'

O deputado federal Neucimar Fraga (PSD) publicou série de fotos com um texto pejorativo sobre a aparência das mulheres

Escrito por Redação ,
Legenda: Neucimar Ferreira Fraga deputado atuante no estado do Espírito Santo
Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

Durante a madrugada da última sexta-feira (4), o deputado federal Neucimar Fraga (PSD) publicou um comentário sobre a aparência das ucranianas no conflito do leste europeu, no grupo de WhatsApp Política Caneça-Verde.

Segundo a revista Marie Claire, a mensagem tinha teor sexista ao afirmar que a Ucrânia não tinha "nenhum canhão", termo utilizado para se referir a aparência de uma mulher, designando de feia.

O comentário estava acompanhado de imagens de mulheres fardadas, supostamente do exército ucraniano. "Como a Ucrânia quer ganhar a guerra sem nenhum canhão", questionou o parlamentar no grupo com a presença de outros políticos. O texto ainda foi acompanhado de risadas.

Legenda: O termo "canhão" é usado de forma pejorativa para chamar mulheres de feias
Foto: Reprodução/WhatsApp

Após o caso, um print com o mensagem passou a circular pelas redes sociais durante o fim de semana. A equipe do deputado confirmou que ele é o autor da mensagem. No entanto, Neucimar disse que não se manifestaria sobre o assunto. 

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ÁUDIOS DO MAMÃE FALEI

Na última semana, um outro caso de machismo também foi registrado em âmbito nacional. Após o deputado estadual paulista Arthur do Val (Podemos) viajar à Ucrânia, gravou um áudio alegando que as ucranianas “são fáceis, pois são pobres”.

“Mamãe, Falei”, como também é conhecido, foi ao país no leste europeu sob a justificativa de auxiliar a resistência local contra a invasão russa.

No entanto, Arthur tem enviado áudios a colegas do Movimento Brasil Livre (MBL) com comentários machistas sobre refugiadas que ele encontrou na fronteira entre a Eslovênia e a Ucrânia.

De acordo com coluna do portal, "Mamãe, Falei" apontou que a fila da baladas brasileiras “não chega aos pés da fila de refugiados aqui”.

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