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CPI das Associações Militares fará acareação entre membros da APS

De acordo com o relator da comissão, há "informações contraditórias" entre os depoimentos de pessoas ligadas à associação

Escrito por Felipe Azevedo , felipe.azevedo@svm.com.br
Mesa da presidência da CPI das Associações
Legenda: Já foram convidados à CPI o ex-presidente e vereador de Fortaleza Sargento Reginauro (UB), o ex-tesoureiro Rêmulo Silva, e o atual diretor da instituição, Cleyber Araújo.
Foto: Paulo Rocha/AL-CE

As próximas sessões da CPI das Associações Militares poderão ser de acareação entre testemunhas ligadas a Associação dos Profissionais de Segurança (APS) que já prestaram depoimento em reuniões anteriores. A relatoria da comissão entende que há “informações contraditórias” sobre o uso de dinheiro vivo e saque na “boca do caixa” próximo ao dia do motim da PM em 2020.

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De acordo com o deputado estadual Elmano Freitas (PT), que é relator da CPI, as próximas sessões já poderão dar início à discussão do relatório que, caso aprovado, será apresentado ao presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).

A ideia central da acareação, de acordo com o petista, é que membros da APS possam voltar à comissão para “esclarecer” as informações dadas acerca da movimentação financeira da associação.

Já foram convidados à CPI o ex-presidente da APS e vereador de Fortaleza Sargento Reginauro (UB), o ex-tesoureiro Rêmulo Silva, e o atual diretor da instituição, Cleyber Araújo.

No âmbito da comissão parlamentar, as questões dos deputados direcionadas à APS giram em torno das movimentações financeiras nas vésperas do motim da PM, incluindo um cheque de R$ 89 mil descontado "na boca do caixa".

Trâmite

Ainda sem data para ocorrer, a próxima sessão da CPI deverá apreciar a possibilidade de acareação. A expectativa, no entanto, é que os deputados da comissão voltem a se reunir na terça-feira (10).

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Para que ocorra, ao menos um dos nove deputados membros titulares do grupo deverá apresentar requerimento pedindo os novos depoimentos. Caso aprovado pela maioria, o convite é entregue aos depoentes para a acareação.

Próximos passos

Com 17 reuniões, o relator da CPI reconhece que, com a possibilidade de confrontar os depoimentos dos militares ligados à APS, a comissão já se encaminha para conclusão.

"Acho que após isso nós já vamos começar a discutir um pouco uma ideia do que a gente acha que pode ser o relatório", pontuou.

De acordo com o presidente do colegiado, deputado Salmito Filho (PDT), o documento proposto pela relatoria será votado entre os membros da CPI.

Caso aprovado, esse relatório é enviado ao presidente da Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), que deverá apresentar aos demais parlamentares, em Plenário.

Se houver aprovação, o relatório será enviado pela AL-CE aos órgãos competentes para possível apuração das informações contidas.   

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