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Circuito de segurança não mostra suspeitos no edifício de Joice Hasselmann

Polícia legislativa recuperou imagens do prédio antes, durante e após o dia em que a deputada disse ter sido atacada

Escrito por Redação ,
Joice Hasselmann
Legenda: Parlamentar teve cinco fraturas no rosto e uma na coluna
Foto: Reprodução

Imagens do circuito interno do apartamento funcional, em Brasília, onde a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) alega ter sofrido "um atentato", ainda não mostraram a presença de estranhos entrando no imóvel. 

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Pelo menos esta é a conclusão da Polícia Legislativa da Câmara até a noite dessa segunda-feira (26). A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Agentes analisaram registros do último domingo (18), quando ocorreu o episódio de violência, e também de dias anteriores e posteriores. Em nenhum deles, não foi possível constatar movimentações suspeitas.  

Um laudo com informações sobre a investigação do caso deve ser divulgado nesta terça-feira ou quarta-feira (28).

Joice prestou depoimento à polícia ainda nessa segunda-feira (26) e em seguida fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Brasília.

Suspeitos

Anteriormente, a deputada havia repassado à polícia dois nomes suspeitos que tinham acesso ao prédio. "São desconfianças, mas eu não vou acusar, pois são casos recentes. Eu passei para a polícia, e eles vão investigar”.

A suspeita de "atentato" surgiu após Joice Hasselmann acordar com seis lesões na fase e uma na costela no último dia 18 de julho. 

Em relato, a parlamentar disse lembrar somente de ter ensanguentada e com machucados. As hipóteses levantadas pelo casal são duas: acidente doméstico ou ataque. 

O marido dela, o neurocirurgião Daniel França negou a autoria das agressões. O médico, que estava dormindo em outro cômodo do dia da ocorrência, sustentou que nunca agredi ninguém, nunca dei um tapa em ninguém, nem um murro em ninguém. Eu não tenho nenhum motivo para fazer isso, eu jamais faria isso".

A polícia legislativa foi acionada para investigar o caso no dia 22 de julho, quatro dias depois. Joice justificou que demorou a procurar os agentes de segurança porque acreditada se tratar de uma queda. No entanto, após o resultado dos exames, passou a cogitar o atentato. 

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