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Carta em defesa da democracia e do processo eleitoral recebe 100 mil assinaturas em 24 horas

Documento foi publicado nesta terça (26) pela Faculdade de Direito da USP

Escrito por Redação ,
Faculdade de Direito da USP fica no Centro de São Paulo.
Legenda: Faculdade de Direito da USP fica no Centro de São Paulo.
Foto: Divulgação/USP

Um dia depois de a Universidade de São Paulo (USP) divulgar uma carta em defesa da democracia e do processo eleitoral, subiu de três mil para 100 mil o número de signatários.

Assinam a lista nomes como os dos artistas Chico Buarque, Gal Costa e Fernanda Montenegro, dos ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa e Nelson Jobim, dos escritores Luís Fernando Veríssimo, Martha Medeiros e Djamila Ribeiro, e dos empresários Walter Schalka, presidente da Suzano, e Roberto Setúbal, ex-presidente do Banco Itaú.

Também endossam o conteúdo atores, cineastas, jogadores de futebol e acadêmicos.

Intitulado "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do estado democrático de direito", o documento foi publicado nesta terça-feira (26). Veio à tona após novos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro e às urnas eletrônicas, responsáveis pela computação dos votos.

De acordo com o G1, a proposta é apresentar a carta na sede da Faculdade de Direito, no Centro de São Paulo, no dia 11 de agosto. A data é alusiva ao aniversário da criação dos cursos de direito no Brasil e coincide com o dia em que, em 1977, foi lido um manifesto no mesmo lugar para denunciar a ditadura militar.

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Contra 'ataques infundados e desacompanhados de provas'

"Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral", defendeu o texto.

Print da carta.
Legenda: Carta publicada pela Faculdade de Direito da USP.
Foto: Reprodução

A carta também destaca os "ataques infundados e desacompanhados de provas" que questionam a lisura do processo eleitoral e do estado democrático de direito. "São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem institucional", protesta.

Veja quem assinou a carta

A carta já tem quase 100 mil assinaturas. Clique aqui para ver os nomes.

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