André Fernandes diz que Capitão Wagner e Eduardo Girão são apoios ‘naturais’ em eventual 2º turno
Candidato do PL promoveu um adesivaço no entorno da Areninha do Pirambu, nesta quarta-feira (4)
O candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo PL, André Fernandes, comentou sobre os antigos aliados que agora figuram na lista de adversários, Capitão Wagner (União Brasil) e Eduardo Girão (Novo). O concorrente do PL participou de um adesivaço, no fim da tarde desta quarta-feira (4), no entorno da Areninha do Pirambu. O político também comentou sobre o uso da imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha em Fortaleza.
Fernandes tem sido acusado por adversários de “esconder” a imagem do ex-chefe do Executivo nacional, desconversando sempre que a aliança dos dois é apontada em debates. Questionado sobre essa crítica dos outros candidatos, o político minimizou a queixa. “Não, não, eu não tenho desconversado (...) Jair Bolsonaro é meu líder, é meu amigo, nunca tentei esconder isso”, reforçou.
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Ele também se mostrou otimista sobre um eventual apoio de Wagner e de Girão, caso consiga ir ao segundo turno. “É natural que eles nos apoiem (...) Eu não estou com um discurso forte contra ninguém, eu estou com um discurso forte a favor do povo de Fortaleza”, completou.
Propostas
O candidato reforçou a defesa de algumas de suas bandeiras de campanha durante a adesivaço. Ele falou sobre propostas na área de limpeza urbana e prometeu uma reforma administrativa na Capital.
“Na nossa gestão, a Prefeitura vai comprar o entulho dos carroceiros, porque a gente sabe que a maior parte do problema do lixo da nossa cidade é que as pessoas contratam o carroceiro e o carroceiro faz o descarte em um local inapropriado. O que a nossa gestão fará é comprar esse lixo, ou seja, o carroceiro vai receber o dinheiro na sua casa para coletar o lixo e também vai receber o dinheiro da Prefeitura, que vai comprar aquele lixo, que na sua grande maioria é reciclado”, disse.
Já sobre a reforma na máquina pública, ele disse que irá enxugar o número de pastas. “Hoje, nós temos 49 órgãos a nível de secretaria municipal, autarquia e órgãos que estão ali. A primeira coisa que precisa ser feita — e nós faremos — é uma grande reforma administrativa, reduzindo esse número de 49 para 27, reduzir o custo e os gastos com o governo para ter mais recurso para gastar com o povo”, concluiu.