O papel dos farmacêuticos em tempos de pandemia

A atuação dos profissionais tem sido fundamental na assistência à população

Escrito por Agência de Conteúdo DN ,
Legenda: Os profissionais são capacitados para atuarem em diversas especialidades
Foto: Shutterstock

Engana-se quem associa a imagem do farmacêutico apenas a quem fica atrás do balcão da farmácia. Com um campo de atuação que pode se desdobrar em até 136 especialidades diferentes, a profissão de farmacêutico foi a segunda de nível superior que mais gerou novos empregos formais no Brasil em 2019, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O farmacêutico é capacitado para trabalhar de forma integrada, seja na área de análises clínicas ou no estudo da composição de medicamentos, cosméticos, produtos de higiene, entre outros. Em tempos de pandemia, tem dado contribuição importante à sociedade no que diz respeito a ações de prevenção e enfrentamento da Covid-19, bem como sobre o uso racional de medicamentos e a forma correta de descarte.

Para a professora Arlandia Nobre, coordenadora do curso de Farmácia da Universidade de Fortaleza (Unifor), instituição da Fundação Edson Queiroz, a profissão farmacêutica apresenta cenário em expansão em todos os eixos de atuação. “A formação possibilita atuar enquanto farmacêutico generalista, nas principais áreas, com destaque para a produção industrial e magistral, cuidados farmacêuticos, individual e coletivo, e análises clínicas, toxicológicas e de alimentos”, explica.

Legenda: Arlandia Nobre, coordenadora do curso de Farmácia da Unifor
Foto: Ares Soares

Sempre importante por lidar diretamente com a vida das pessoas, a indústria farmacêutica nunca esteve tão em evidência como em 2020. “O farmacêutico contribui em diversas áreas, como, por exemplo, na pesquisa para desenvolver medicamentos e vacinas; na regulação sanitária para autorizar o uso emergencial ou definitivo de remédios; no consultório farmacêutico, acompanhando a síndrome gripal não complicada em tempos de pandemia e encaminhando serviços a outros profissionais quando necessário; realizando os exames laboratoriais que permitem o diagnóstico; e na farmacovigilância, quando acompanha os eventos adversos. Ou seja, um profissional multifacetado”, destaca Arlandia.

Segundo ela, o farmacêutico também pode realizar cuidados em outros transtornos menores, inclusive fazendo monitorização de parâmetros a fim de avaliar o sucesso terapêutico.

Ensino

Na Unifor, o curso de Farmácia possui carga horária prática que permite o melhor aprendizado possível, além de ensino de excelência, infraestrutura de ponta, emprego de metodologias que dão significado ao conteúdo, preparando o aluno para o mercado de trabalho. “Temos estágio em cenário de práticas desde o primeiro semestre e atuação na comunidade por meio de atividades de extensão”, complementa a coordenadora.

Durante a graduação os estudantes têm oportunidade concreta de participar de pesquisas científicas, empresa júnior (Polifarma) e programas de extensão (Liga de Farmácia Clínica, Liga de Cosméticos, Liga de Fitoterapia, Liga de Medicamentos, Liga de Farmácia Hospitalar e o Programa de Extensão Tutorial - PET).

Graduação na Unifor

Eleita a melhor do Norte e Nordeste pelo Ranking Universitário Folha (RUF) 2018, a graduação em Farmácia da Unifor disponibiliza para seus alunos mais de 35 laboratórios de última geração, onde são desenvolvidas atividades práticas de pesquisa e estágio curricular.

Com duração de cinco anos, o curso também conquistou nota 5 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) em 2019, e é classificado com 4 estrelas no Guia do Estudante, avaliações que utilizam escala de 1 a 5. Em 2021, o curso comemora 23 anos investindo em excelente estrutura, salas de aula específicas e laboratórios com tecnologia de ponta.

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