Colecionadores fazem desfile de carros militares no feriado do 7 de Setembro

Desfile cívico-militar foi cancelado pelo Exército em razão da pandemia de Covid-19

Escrito por Redação ,
O ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Raimundo Nonato Ximenes, de 97 anos, serviu o País na Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
Legenda: O ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Raimundo Nonato Ximenes, de 97 anos, serviu o País na Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
Foto: Divulgação

Apesar do desfile cívico-militar ter sido cancelado pela 10ª Região Militar do Exército Brasileiro - que aconteceria nesta segunda-feira (7) em alusão ao Dia da Independência do Brasil - em razão da pandemia de Covid-19, colecionadores de veículos militares realizaram um desfile, na Capital.

De acordo com o diretor social do Museu do Automóvel e colecionador, João Júlio Sombra, o desfile tinha o objetivo de homenagear o cirurgião-dentista, jornalista e ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Raimundo Nonato Ximenes, de 97 anos, que serviu o País na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Oito veículos antigos (sendo seis militares e dois civis) percorreram cerca de 2km, no bairro Montese, com o apoio logístico da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC). "O principal foi a homenagem a ele, porque é um dos poucos febianos vivos. Todo ano, ele desfila. Neste ano, ele mandou pintar a casa, com as cores do quartel", destaca João Júlio.

R. Ximenes participou do desfile e cantou o hino nacional, junto das famílias dos colecionadores. O febiano é conhecido também por ser um dos fundadores do bairro Montese, que tem este nome em homenagem a uma das cidades italianas que receberam os militares brasileiros na Guerra.

R. Ximenes participou do desfile e cantou o hino nacional, junto das famílias dos colecionadores
Legenda: R. Ximenes participou do desfile e cantou o hino nacional, junto das famílias dos colecionadores
Foto: Divulgação

João Júlio Sombra participa do desfile cívico-militar há cerca de 15 anos. Na ausência do evento, levou o veículo de 1942 para as ruas do Montese. "O veículo militar conta duplamente a história. ele conta a história do carro, que foi fabricado em 1942, e ainda conta a história que tem por trás disso, que foi uma coisa ruim, uma guerra, mas que tinha que vencer aquele mal", relaciona.

O colecionador ressalta a importância de manter a história do País. "Esse patriotismo deve se manter vivo, para que a gente lute por um país com liberdade, um país que pode dar condição a todos de vencerem na vida", conclui.

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