Vinte leitos de UTI devem ser entregues no Leonardo da Vinci até sexta-feira (26), diz governador

Em março, haverá inauguração de outros 20 leitos de UTI para tratar pacientes acometidos pela Covid-19

O governador Camilo Santana visitou, na tarde desta segunda-feira (22), o Hospital Leonardo da Vinci, no bairro Aldeota, e afirmou que, até sexta-feira (26), a unidade receberá mais 20 leitos de UTI para tratar pacientes com Covid-19. Outros 20 leitos serão instalados em março.

Atualmente com 130 vagas de UTI, o local fechará o mês que vem com 170 leitos - todos exclusivos para pacientes com Covid-19.

De acordo com o governador, até segunda-feira (29), o Estado terá 811 leitos de UTI para tratar pacientes acometidos pela Covid-19, ultrapassando a meta de 703 leitos de UTI. "A nossa meta é fechar até o fim de março com 1.074 leitos de UTI no Ceará".

Locais onde há ampliação de leitos de UTI:

  • Leonardo da Vinci
  • Canindé (+ 10)
  • Quixadá (+ 10)
  • Crateús (+ 10)
  • Quixeramobim (+ 10)

Também segundo o chefe do Executivo estadual, até o fim de março, o Governo implantará mais 40 leitos de UTI em cada Regional (Juazeiro do Norte, Quixeramobim e Sobral). 

Ele também informou que o Governo está com uma parceria firmada com o Hospital São Camilo, que administra vários hospitais financiados pelo Estado, e abrirá 60 novos leitos de UTI, 50 deles na próxima semana, nos municípios de Itapipoca, Tianguá, Taua e Limoeiro do Norte. 

O Ceará, conforme o governador, também trabalha para criar leitos de UTI conectados a algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Fortaleza. 

Momento "é grave"

Camilo Santana lembrou que o momento da pandemia "é grave" e exige da população responsabilidade, no que se refere à redução da circulação nas cidades. "Mais uma vez, eu faço um apelo para respeitar as orientações, sair de casa só para fazer o necessário, evitar aglomerações, usar máscara de proteção facial, que é muito importante".

Explicando sobre os esforços de ampliação de leitos - de enfermarias e de UTIs - nos municípios, ele alerta que é preciso entender as as unidades de saúde têm limite de espaço físico e de profissionais.

"É fundamental a colaboração no isolamento social, para que a gente possa reduzir a velocidade de casos não só em Fortaleza, mas em todo Estado do Ceará".