Ao passar mal, Grant Wahl não recebeu atendimento com desfibrilador, dizem testemunhas

Jornalista americano passou mal no primeiro tempo da prorrogação de Argentina x Holanda e morreu, aos 49 anos

Escrito por Redação ,
Grant Wahl
Legenda: Federação estadunidense de futebol deu condolências à esposa de Grant, Dra. Celine Gounder
Foto: Reprodução/Redes sociais

O jornalista esportivo Grant Wahl não recebeu o axílio de equipamento desfibrilador na área de imprensa do estádio Lusail, ontem, dizem dois colegas que testemunharam a cena. As informações são do UOL.

O profissional americano passou mal no primeiro tempo da prorrogação de Argentina x Holanda e morreu, aos 49 anos. Ainda não há, no entanto, confirmação oficial sobre a causa da morte, mas nos últimos dias ele vinha reclamando de problemas respiratórios.

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Os detalhes do atendimento foram obtidos pelo UOL a partir do relato de outros jornalistas que estavam cobrindo a partida. De acordo com eles, Grant passou mal na prorrogação da partida e logo foi submetido às manobras de RCP (reanimação cardiopulmanar)..

"Não foi usado desfibrilador no Grant Whal enquanto estavam tentando ressuscitá-lo", afirmou ao UOL Josh Glancy, do "Times". "Certamente não naquele período inicial e crucial." 

Questionado, o argentino Lucas Bertellotti, um dos jornalistas que relataram o caso, disse que também não viu desfibrilador no momento do socorro a Wahl.

Um terceiro repórter consultado, que estava duas fileiras atrás do local do atendimento e com a visão parcialmente coberta, afirmou reservadamente não ter certeza se viu ou não um desfibrilador sendo usado, mas disse ter notado alguns equipamentos levados até o local do socorro. No dia seguinte à morte do americano, Glancy escreveu um texto no "Times" questionando a qualidade do atendimento. 

O desfibrilador é um aparelho que envia uma carga moderada de corrente elétrica para estimular o coração a bombear sangue para o resto do corpo e voltar ao funcionamento normal. 

A reportagem perguntou à Fifa e ao Comitê Supremo do Qatar se havia um desfibrilador no estádio anteontem e se ele foi usado em Grant Wahl, além de pedir mais detalhes sobre o atendimento, mas até a publicação da matéria não obteve resposta. 

Ontem as entidades publicaram notas em que lamentam a morte do repórter. Segundo o comitê, Wahl foi levado de ambulância a um hospital da cidade.

Whal ficou ao menos 30 minutos no estádio Os jornalistas começaram a perceber que Grant Wahl passava mal durante a prorrogação, e um deles iniciou a massagem cardíaca até a chegada dos paramédicos, alguns minutos depois.

 

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