Qualidade do ar pode melhorar com a chegada da primavera; veja a previsão

A estação começou neste domingo (22), às 9h44 no Hemisfério Sul

Escrito por Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo ,
Foto de árvore na primavera
Legenda: Qualidade do ar também devido à presença do La Niña
Foto: Shutterstock

A primavera iniciou neste domingo (22) às 9h44, com a expectativa de aumentar a umidade do ar em praticamente todo o País, com exceção do Nordeste, segundo a empresa de meteorologia Climatempo. A mudança no clima deve ajudar a reduzir o número de queimadas no Brasil, que hoje é recorde e alarmante. 

"É uma estação de transição do período seco, que é o inverno, para o período úmido, o verão. Para a maioria dos Estados brasileiros, a primavera significa dias de calor e aumento gradual da frequência de eventos de chuva", informou comunicado do Climatempo.

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O clima da estação também deve ser melhorado devido à influência do La Niña. A primavera no Hemisfério Sul segue até o próximo 21 de dezembro. 

A estação também colabora para o replantio. A Amazônia, um dos biomas mais devastados, deve receber chuvas acima da média para a primavera, começando na segunda quinzena de outubro - as chuvas mais fortes também são esperadas pelo Cemaden, órgão do governo que monitora situações climáticas graves, como o atual momento de estiagem severa.

Haverá, também, passagem de frentes frias de origem polar no Sul e no Sudeste até dezembro, derrubando as temperaturas por alguns períodos - em geral, curtos.

Confira a seguir a previsão detalhada para cara região:

NORTE

O prognóstico indica que a região Norte terá condições favoráveis para o predomínio de chuva abaixo da média em sua maior parte. No entanto, o sudoeste do Amazonas e os estados do Acre e Roraima podem ter precipitações com volumes próximos ou acima da média histórica.

Na primavera, as temperaturas na região serão mais altas do que o normal, o que pode afetar o clima. A combinação de pouca chuva, altas temperaturas e baixa umidade no sul da Amazônia aumenta a chance de queimadas e incêndios florestais, especialmente em outubro, quando essas condições são mais favoráveis. 

NORDESTE

A previsão climática sugere que a maioria da região, especialmente o centro-sul do Maranhão e Piauí, terá menos chuvas do que o normal nos próximos meses. Isso acontece porque o período chuvoso na faixa leste da Região Nordeste está terminando, resultando em volumes de chuva mais baixos, exceto no sudeste da Bahia, onde a chuva pode ser normal ou até superior.

Quanto à temperatura, espera-se que fique acima da média histórica nos próximos meses, com os maiores aumentos ocorrendo no oeste da região. 

CENTRO-OESTE

Na Região Centro-Oeste, a previsão aponta que a maioria das áreas terá volumes de chuva abaixo da média histórica. No entanto, em algumas partes específicas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as chuvas podem ficar próximas da média. Há a expectativa de que as chuvas voltem gradualmente entre meados de outubro e início de novembro.

Em relação às temperaturas, a previsão é de que elas fiquem acima da média climatológica em toda a região nos próximos meses. 

SUDESTE

Na Região Sudeste, a previsão para os próximos três meses indica que São Paulo e o meio oeste de Minas Gerais devem receber menos chuvas do que o habitual, ou seja, abaixo da média climatológica. Em outras áreas da região, a expectativa é de que as chuvas fiquem próximas ou até superem a média, com uma tendência de chuvas mais constantes ao longo dos meses.

Em relação às temperaturas, a previsão aponta que elas deverão ser mais altas do que a média, especialmente no oeste de Minas Gerais e São Paulo. 

SUL

A previsão climática sugere que nos Estados do Paraná e Santa Catarina haverá menos chuvas do que o normal, ou seja, volumes abaixo da média histórica. Em contraste, no Rio Grande do Sul, as expectativas são de que as chuvas fiquem próximas ou até superem a média.

Quanto às temperaturas, a previsão indica que, de maneira geral, elas tendem a ser mais altas do que a média climatológica. Essa elevação nas temperaturas será especialmente pronunciada no oeste da região. 

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