Stanley recolhe mais de 401 mil copos térmicos no Brasil por risco de queimaduras; veja modelos
A empresa anunciou que vai recolher 400 mil itens dos modelos Stanley Switchback e Trigger Action

A marca Stanley, fabricante de garrafas e copos térmicos, informou à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) que identificou um defeito em 401.211 canecas no Brasil. A notificação ao Governo Federal aconteceu na terça-feira (17), e a empresa anunciou que vai recolher os itens.
De acordo com nota publicada pelo órgão brasileiro, os modelos em questão são as canecas de viagem Stanley Switchback e Trigger Action, que, segundo a fabricante, possuem alteração no design que podem causar vazamentos do conteúdo líquido e causar queimaduras em casos de bebidas quentes.
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Os modelos podem ser identificados pelos códigos 20-01436 e 20-02824, respectivamente, e foram fabricados entre maio de 2016 e 2023. No País, foram vendidas 290.125 unidades do modelo Switchback Travel e 111.086 do modelo Trigger Action. Os produtos estão disponíveis em diversas cores (branco, preto e verde) e tamanhos (12 oz, 16 oz e 20 oz), com tampas de polipropileno.

De acordo com a Stanley, o defeito não resultou em incidente grave, apesar de a empresa ter registrado 38 ocorrências globais, sendo três no Brasil.
Em nota, a Senacon informou que a empresa americana será a responsável pela troca dos produtos e o gerecimento do processo, sob monitoramento do órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
No aviso, a Stanley afirma que redesenhou o design da tampa e o produto será oferecido gratuitamente para todos os consumidores que adquiriram as canecas afetadas. Para saber o modelo da caneca, é preciso consultar o número de identificação que fica na parte de baixo do produto.
"Alertamos que a utilização do produto com a tampa original pode oferecer riscos à saúde do consumidor. Por isso, recomendamos que os consumidores se abstenham imediatamente de utilizar os produtos especificados acima com suas tampas originais, as quais devem ser descartadas", alerta a nota da empresa.
*Sob a supervisão da jornalista Mariana Lazari.