Quem é Patrick Abrahão? Conheça o marido de Perlla preso por esquema de pirâmide no Rio
Músico e empresário foi detido em operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (18)
Preso nesta quarta-feira (19) no Rio de Janeiro, o músico e empresário Patrick Abrahão se apresenta nas redes sociais como fundador da Rede PP, alegando possuir "mais de 90 mil afiliados” e mais de “100 milionários formados”.
Abrahão, que é marido da cantora Perlla, foi detido por meio da operação "La Casa de Papel", da Polícia Federal (PF), em conjunto com a Receita Federal e da Agência Nacional de Mineração (ANM). A investigação aponta que o empresário tem participação em um esquema de pirâmide financeira, que lesou pelo menos 1,3 milhão de pessoas em 80 países e causou a elas um prejuízo de R$ 4,1 bilhões.
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Nas redes, o empresário chama atenção para seu negócio, onde exibe imagens de palestras e mentorias, além de mostrar viagens, roupas de marca e carros de luxo. Somente no Instagram, ele reúne mais de 3 milhões de seguidores.
Já no canal no Youtube do empresário, que conta com 17 mil inscritos, Patrick se descreve como alguém que trabalha no mercado financeiro desde os 12 anos. Os vídeos dão dicas sobre investimentos e mostram as mentorias que ele faz.
Segundo a PF, Patrick é investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato. Ele foi detido em casa, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes.
Casamento com Perlla
O empresário é casado com a cantora Perlla. A união foi celebrada no último dia 8 de junho, no Rio de Janeiro, em uma cerimônia intimista em hotel de luxo. No Instagram, eles compartilharam várias fotos do momento.
Os dois se conheceram através do trabalho de Patrick. Perlla, que possui investimentos, se interessou pelo negócio dele e entrou em contato com um amigo em comum para saber mais sobre o assunto. Da conversa por WhatsApp, após pouco mais de 10 dias, eles começaram a namorar.
Em matéria publicada no Extra, no ano passado, Patrick disse que começou a investir aos 12 anos e que já tinha sido dono de várias empresas. “Já tive lava-jato, fui dono de ótica, aprendi a ser ourives. Investi em fundos imobiliários e em ações de diversas áreas como mineração. Hoje sou 100% cripto”, contou.