Prédio da OAB no Rio de Janeiro é esvaziado após suspeita de bomba

Presidente do órgão solicitou a imediata evacuação do local após funcionários encontrarem cartas indicando a presença do artefato

Escrito por Redação ,
Sede da OAB-RJ
Legenda: Após suspeita de bomba, prédio da OAB no Rio de Janeiro é esvaziado
Foto: Divulgação / OAB-RJ

O prédio da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ), no Centro do Rio, foi esvaziado no fim da manhã desta quarta-feira (15) devido a uma ameaça de bomba. As informações são do g1

O presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, informou ter solicitado a imediata evacuação do prédio e acionou o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil.

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"Todos os locais têm câmeras de segurança e as imagens foram cedidas à polícia. Não sabemos o motivo disso”, disse Bandeira. Uma carta informando sobre a presença do artefato foi deixada no banheiro do 7º andar. 

No mesmo piso estava ocorrendo uma reunião sobre procedimentos disciplinares impostos a advogados, com mais de 60 pessoas. Já no 4° andar, acontecia uma solenidade para a entrega de carteira de novos advogados, com a presença de mais de 150 pessoas.

“Nós estávamos fazendo a entrega de carteiras quando a equipe encontrou cartas no banheiro, no elevador, com ameaças ao prédio da ordem, dizendo que iam explodir o prédio da Ordem dos Advogados”, contou a advogada Carolina Miraglia.

Segundo a advogada Camila Estela, a situação foi caótica. "Eu tinha acabado de pegar a minha carteira. Fui a última a pegar a carteira e interromperam. Achamos que fosse uma brincadeira. Mas, parece que a coisa é séria. Estou com a minha mãe e ela relembrou o atentado com uma carta bomba. Desespero e tensão. Espero que descubram que não tem nada", falou.

Policiamento intensificado

As atividades da sede da entidade foram suspensas por volta das 12h. Policiais militares atuam em apoio à Polícia Civil e intensificaram o policiamento no local.

“O presidente Luciano Bandeira pediu que evacuasse de forma ordenada para que não machucasse ninguém. Descemos e chamamos a polícia para verificar o que estava acontecendo”, disse a advogada Carolina.

 
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