Dona da Pernambucanas vive em coma há seis anos e fortuna de 2 bilhões é alvo de disputa judicial

Atualmente, um filho socioafetivo é o herdeiro universal do patrimônio bilionário

Escrito por Redação ,
Fortuna de acionista da Pernambucanas é alvo de disputa
Legenda: Fortuna de acionista da Pernambucanas é alvo de disputa
Foto: Reprodução/TV Globo

Anita Harley, a maior acionista da rede varejista Pernambucanas, vive em estado de coma há seis anos, não tem filhos biológicos e é centro de uma conturbada disputa judicial. Uma decisão recente reconheceu como filho socioafetivo dela um homem que pode se tornar o único herdeiro de uma fortuna avaliada em R$ 2 bilhões.

Parentes e amigos de Anita não concordam com o reconhecimento do filho socioafetivo e acreditam que a mulher é vítima de um golpe.

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O estado de saúde de Anita Harley é complicado. Conforme matéria do Fantástico, exibido neste domingo (3), os sinais vitais dela estão ativos, mas a consciência, não. Anita tem 48% das ações do grupo que controla a rede de varejo Pernambucanas. A empresa tem 470 lojas em 15 estados, com 16 mil funcionários.

Disputa pela fortuna de Anita Harley

O controle pela fortuna de Anita é alvo de disputa de duas mulheres. De um lado, está Cristine Rodrigues, assessora da presidência da empresa, responsável pela saúde de Anita por décadas. Do outro, Sônia Aparecida Soares, uma funcionária de Anita, que morou com ela por 20 anos e afirma ser esposa dela, além de Arthur Miceli, filho biológico de Sônia.

Atualmente, Arthur, reconhecido como filho socioafetivo, é o herdeiro universal do patrimônio bilionário. Mas em 1999, em um documento conhecido como "testamento vital", Anita deixou afirmado que era Cristine quem deveria responder por ela e tomar decisões caso ela estivesse incapacitada ou inconsciente.

Em abril, Cristine entrou com um novo processo que pode mudar tudo, mais uma vez: de reconhecimento de união estável com Anita.

Questionada o porquê de sua decisão pelo repórter Estevan Muniz, no entanto, ela não quis falar: "Eu não posso responder. O meu advogado não permite que eu responda".

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