Condenado a 73 anos de prisão por 17 estupros é preso em SP com ajuda de IA

Sistema de câmeras inteligentes identificou Fernando Bispo da Silva e emitiu alerta aos agentes policiais

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Fernando Bispo da Silva
Legenda: Fernando Bispo da Silva foi condenado a 73 anos pelo estupro de 17 mulheres
Foto: Divulgação/Cidade de São Paulo

Um estuprador condenado a 73 anos de prisão foi preso, na manhã desta quarta-feira (10), pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo. A captura contou com o auxílio do sistema de câmeras inteligentes, chamado Smart Sampa, que identificou Fernando Bispo da Silva, de 52 anos, usando uma bicicleta de carga na Rua Florêncio de Abreu, 514, no Centro da capital paulista. 

A prisão foi realizada a poucos metros de distância, na Rua 25 de Março. Fernando estava foragido desde outubro de 2024, mas sua condenação ocorreu após ele estuprar 17 mulheres em Guarulhos, em 2006. Na época, ele abordava mulheres que desembarcavam do ônibus e as estuprava em um matagal próximo. 

"Bandido aqui não tem vez. Mais um foragido foi preso com a ajuda do Smart Sampa e do eficiente trabalho dos nossos GCMs. A facilidade para criminosos circularem pelas nossas ruas acabou. Estamos vigilantes, garantindo mais segurança e proteção para a população de São Paulo", declarou o prefeito Ricardo Nunes.

Sistema de monitoramento

O sistema de monitoramento realizou a identificação de Fernando, emitindo um alerta aos agentes policiais. Com isso, os agentes da Guarda Civil abordaram Fernando e encaminharam o condenado ao 8º Distrito Policial, no Brás. Ele está à disposição da Justiça. 

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Ao todo, o Smart Sampa conta com mais de 20 mil câmeras de monitoramento instaladas, sendo 4 mil delas com a funcionalidade de reconhecer placas de veículos.

"O sistema e as câmeras são equipados com diversos algoritmos. O sistema conta com leitores de placa de veículos e reconhecimento facial, além de contar com alertas de invasões, um avanço importante que permite uma resposta imediata e eficaz para inibir potenciais ameaças à segurança e ao patrimônio público", detalhou a Prefeitura de São Paulo, em nota.    

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