Caso Henry: cinco testemunhas não foram localizadas para audiência que ocorre nesta quarta-feira
Segundo o jornal O Globo, as pessoas intimadas não foram encontradas pelo oficial de Justiça, mas ainda podem comparecer à sessão
Cinco testemunhas de acusação importantes para a investigação da morte do menino Henry Borel, de quatro anos, não foram localizadas pela Justiça. A primeira audiência de instrução sobre o crime já ocorre nesta quarta-feira (6). Caso elas não apareçam até lá, serão intimadas para uma nova sessão. As informações são do O Globo.
Ainda não foram localizadas:
- Maria Cristina Souza Azevedo (médica do hospital que atendeu a criança já morta)
- Viviane dos Santos Rosa (também médica do hospital)
- Pablo dos Santos Meneses (executivo do hospital)
- Thayná Oliveira (ex-babá de Henry)
- Ana Carolina Ferreira Neto (ex-mulher de Jairinho)
Conforme o promotor do caso, Fábio Vieira, informou ao jornal, apesar de não terem sido localizadas, o oficial de Justiça avisou a familiares e amigos sobre a convocação. Por esse motivo, é possível que essas pessoas compareçam na audiência de instrução.
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Na quarta, sete testemunhas já encontradas serão ouvidas, incluindo o pai da vítima, Leniel Borel, e investigadores.
Fase preliminar ao julgamento, a audiência de instrução colhe depoimentos das partes envolvidas e testemunhas para obter as provas orais e esclarecer o crime.
Mãe e padrasto são acusados de matar a criança
O menino Henry foi levado já morto pela mãe, a professora Monique Medeiros, de 32 anos, e pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho, de 44 anos, a um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada do dia 8 de março deste ano.
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Exames apontaram que a criança tinha 23 lesões ou hematomas pelo corpo. A causa do óbito foi uma hemorragia interna e lesão no fígado produzidas por ação violenta.
Jairinho e Monique foram presos temporariamente um mês depois. A polícia havia descoberto mensagens que mostravam que eles, a babá e a faxineira da casa mentiram nos primeiros depoimentos aos investigadores, dizendo que a rotina no apartamento era harmoniosa.
No início de maio, o casal teve a prisão convertida em preventiva (sem prazo) e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima, meio cruel e motivo torpe. Além disso, os dois são acusados de tortura, fraude processual e coação de testemunhas.
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Monique responde ainda por falsidade ideológica pelo fato de, em 13 de fevereiro, ter prestado declaração falsa a um hospital sobre lesões anteriores do filho. Já o ex-vereador é alvo de outras duas denúncias por tortura contra dois filhos de ex-namoradas, em idades semelhantes à de Henry.