Cachorro toca campainha para entrar em casa em MT e surpreende dono: 'pensava que era fantasma'
Animal nunca foi ensinado a usar equipamento, afirma tutor
Um cachorro da raça foxhound americano viralizou nas redes sociais ao ser registrado, em vídeo, tocando a campainha para entrar em casa. A gravação ajudou os tutores, uma família de Alto Taquari, em Mato Grosso, a solucionar um "mistério": eles não sabiam quem acionava o equipamento quase diariamente. As informações são do portal G1.
Giglio Bernini, tutor do cão chamado Faísca, afirmou que a família teorizava que um "fantasma" tocava a campainha. "Pensava que era um fantasma, porque, do nada, começava a tocar e nunca tinha pessoas no portão. Também desconfiamos que poderiam ser crianças brincando ou alguém querendo roubar a casa", comentou, pontuando que nunca pensaram que o animal era responsável pelo sinal. "Nunca ensinamos isso a ele".
Os vídeos foram gravados por outros moradores da região. Em um dos registros, o cão chega a casa, toca a campainha e fica ao aguardo de alguém da família abrir o portão para ele entrar.
Para se certificar se era realmente o cachorro que tocava o aparelho, Giglio disse que foram instaladas câmeras de segurança pela família. Após imagens serem checadas, os tutores perceberam que Faísca faz isso sempre que chega da rua.
"Ele fica solto no quintal de casa, mas quando alguém abre o portão ele corre para a rua e volta a hora que quer. Nunca adestramos. É um cachorro muito esperto, engraçado", destacou Giglio.
Animal já foi roubado
O cão, que tem seis anos, já foi roubado quando menor. Conforme Giglio, o animal passou seis meses longe da família, até ser encontrado na rua após anúncios serem publicados sobre o caso.
"Depois de um tempo ligaram falando que ele estava na rua. Provavelmente, a pessoa que roubou criou ele em algum sítio da região e ele acabou conseguindo fugir", relatou.
Depois do retorno, o tutor notou mudança de comportamento por parte do cão — Faísca, considerado "muito dócil", ficou mais receoso ao presenciar pessoas desconhecidas.
"Antes do roubo, ia com todo mundo, mas depois passou a ficar com receio das pessoas que não são da família", explicou. "Agora leva um tempo a mais para pegar confiança".