Ruínas da Arca de Noé podem ter sido encontradas na Turquia; veja vídeo
Especialistas de três universidades estudam a região
A história da Arca de Noé pode ganhar novas provas sobre ter realmente existido. Arqueólogos estudam ruínas na Turquia que podem representar destroços da embarcação bíblica. Escavações comprovaram que o interior desse “barco” tem material de 5 mil anos atrás — a mesma época que teria acontecido o grande dilúvio citado na bíblia. As informações são do jornal turco Hürriyet.
As ruínas foram descobertas em 11 de setembro de 1959 na terra entre as aldeias Telçek e Üzengili do distrito de Doğubayazıt pelo capitão İlhan Durupınar, um cartógrafo que voou na região com o avião pertencente às Forças Armadas Turcas (TAF) para desenhar o mapa da região da Anatólia Oriental.
Assista:
Universidades turcas e americanas investigam o local desde 2021. O grupo "Mount Ararat and Noah's Ark Research Team" foi criado para pesquisas científicas sobre as ruínas — cuja estrutura foi danificada devido a deslizamentos de terra — e realizou o primeiro estudo em dezembro de 2022.
A possível arca está localizada a menos de 3 km da fronteira entre o Irã e a Turquia
Estudo genético
Para que se possa entender melhor a região, o grupo de cientistas que estuda o local inclui acadêmicos especialistas em geofísica, química e geoarqueologia.
Eles coletaram inúmeras amostras compostas por fragmentos de solo e rocha durante investigações na região. Inclusive, segundo o jornal turco, amostras retiradas dos restos mortais foram enviadas aos laboratórios para exame.
Pelas primeiras determinações obtidas a partir dos estudos aqui realizados, acredita-se que haja atividades humanas na região desde o período Calcolítico, ou seja, desde o período entre 5.500 e 3.000 a.C. Sabe-se que o evento do dilúvio do profeta Noé remonta a 5 mil anos de hoje
Conforme os resultados iniciais dos laboratórios, as amostras retiradas da região eram materiais argilosos, materiais marinhos e frutos-do-mar.
Segundo os pesquisadores, as investigações seguirão na região. O grupo irá ainda intensificar trabalho em Cudi e no Monte Ararat — região da antiga Mesopotâmia.