Primeira morte pela variante Ômicron no mundo é confirmada no Reino Unido

Governo decidiu adotar novas medidas de enfrentamento à nova cepa após o aumento de casos e confirmação do óbito

Escrito por Diário do Nordeste e AFP ,
primeira morte por ômicron no mundo
Legenda: Boris Johnson visitou um centro de vacinação em Londres nesta segunda-feira (13)
Foto: Jeremy Selwyn / POOL / AFP

O primeiro-ministro britânico informou, nesta segunda-feira (13), que a primeira morte pela variante Ômicron do coronavírus foi confirmada no Reino Unido. Boris Johnson ainda fez um alerta contra a crença de que a nova cepa é menos mortal e fez um apelo para a vacinação contra a Covid-19.

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"Infelizmente, foi confirmado que ao menos um paciente morreu com a Ômicron, então acho que a ideia de que esta é de alguma forma uma versão mais branda do vírus é algo que temos que deixar de lado", comunicou.

 

Quinze dias após a detecção no país, o Reino Unido registra 3.137 casos de Ômicron. Os especialistas, no entanto, acreditam que o número de infectados seja maior. Segundo o ministro da Saúde, Sajid Javid, a variante já representa 40% das infecções em Londres.

“As infecções [pela variante] estão dobrando a cada dois ou três dias, isso significa que estamos diante de um maremoto de infecções, estamos novamente numa corrida entre a vacina e o vírus". 

Estratégia sanitária

O combate à variante será reforçado no Reino Unido com a adoção de novas medidas sanitárias, a exemplo: ampliação da campanha de vacinação de reforço para os maiores de 30 anos, a partir desta segunda-feira (13); testagem obrigatória, durante 7 dias, de pessoas vacinadas que entraram em contato com casos confirmados de Covid-19, e isolamento por 10 dias de cidadãos não imunizados e que conviveram com infectados. 

O governo  estabeleceu a missão complexa de oferecer a terceira dose da vacina contra a Covid-19 a todos os adultos do país até o próximo dia 31 de dezembro.

Isto significa quase um milhão de doses por dia: o país abriu mais centros de vacinação, que funcionarão por mais horas ao dia e receberão o apoio do exército. 

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