Governo Trump desiste de congelar subsídios e empréstimos federais nos EUA

Memorando anterior da Casa Branca solicitava que os órgãos federais congelassem certos gastos com "assistência"

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(Atualizado às 00:12, em 30 de Janeiro de 2025)
Donald Trump ameaçou suspender a liberação de centenas de bilhões de dólares em fundos federais
Legenda: Donald Trump ameaçou suspender a liberação de centenas de bilhões de dólares em fundos federais
Foto: Saul Loeb / AFP

O governo de Donald Trump reverteu, nesta quarta-feira (29), a própria decisão de congelar os gastos em subsídios e empréstimos federais nos Estados Unidos. A medida repercutiu negativamente e foi temporariamente bloqueada por um juiz federal, conforme informaram meios de comunicação norte-americanos.

O chefe do Escritório de Administração e Orçamento enviou um memorando aos chefes de departamentos e agências governamentais indicando que a ordem anterior havia sido "rescindida", afirmaram NBC, CNN e Washington Post.

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Tudo começou com um memorando da Casa Branca publicado na noite de segunda-feira (27), no qual se solicitava que os departamentos e agências federais congelassem certos gastos com "assistência" para revisá-los e garantir que estivessem alinhados com as "prioridades do presidente".

Em princípio, tratava-se de despesas relacionadas a programas de assistência e atividades de apoio do Estado, para os quais cada agência deveria realizar uma "análise completa", segundo um documento ao qual a AFP teve acesso.

DECRETO POLÊMICO

A ordem do Escritório de Orçamento da Casa Branca, uma semana após a posse de Trump, ameaçava suspender a liberação de centenas de bilhões de dólares em fundos para governos locais, instituições educacionais e pequenos empréstimos para empresas.

"Trata-se de uma medida muito responsável", defendeu na terça-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, aos jornalistas.

No entanto, o juiz federal de Washington que analisou o caso ordenou, na tarde de terça-feira (28), a suspensão imediata do decreto até 3 de fevereiro. Além disso, procuradores-gerais de 23 estados anunciaram que contestariam a ordem do Executivo.

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