Corpo de estudante de medicina morto na Ucrânia segue aguardando liberação, diz família

Jovem paranaense estava na guerra contra a Rússia como voluntário de um grupo paramilitar

Escrito por Redação ,
Estudante brasileiro de Medicina
Legenda: Estudante de medicina se voluntariou para lutar na guerra da Ucrânia
Foto: Reprodução

Os familiares de Antônio Hashitaniestudante de medicina morto na Ucrânia, ainda aguardam a liberação do corpo para retornar ao Brasil, que ainda deve estar no local do combate. O paranaense de 25 anos se voluntariou para lutar na guerra contra a Rússia, em abril deste ano, mas morreu durante um bombardeio. As informações são do g1.

Conforme a irmã de Antônio, Francielle Hashitani, a família foi informada de que a posição do corpo estava em região junto com outros soldados brasileiros.

Veja também

A última missão realizada ocorreu no dia 2 de agosto próximo da cidade de Bakhmut. Porém, nenhuma missão de resgate do corpo foi autorizada por conta do risco. 

"Soldados me falaram que tinham voluntários para fazer esse resgate, mas isso tá bem confuso. Porque já é tudo muito difícil, agora a gente não sabe nem como que vai ser. O corpo eu já sei que é difícil demais de receber, mas tinham falado que seria possível cremarem e remeterem as cinzas pra família. É muito doloroso."
Francielle Hashitani
Irmã de Antônio

Atestado de óbito

A embaixada brasileira irá providenciar o translado do corpo, além do atestado de óbito. O Ministério das Relações Exteriores afirmou estar em contato com autoridades ucranianas e com familiares do jovem. A morte de Antônio pode ter ocorrido entre 2 ou 3 de agosto. 

Antônio era estudante da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba.

"A PUCPR expressa condolências e solidariedade aos familiares e amigos de Antonio Hashitani, estudante de medicina da PUCPR que lutou no exército da Ucrânia e faleceu em combate na região da cidade de Bakhmut, na última quarta-feira (2). Estendemos nossos sentimentos e forças ao povo ucraniano diante do quadro de violência e guerra que enfrentam", dizia a nota. 

Além disso, o Itamaraty ainda afirmou que presta auxílio à família. 

Assuntos Relacionados