Conheça Doug Emhoff, marido de Kamala que pode ser o 1º primeiro-cavalheiro da história dos EUA

O advogado de 59 anos parou de trabalho no escritório onde era sócio em 2020, após a vitória da chapa Harris-Biden

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(Atualizado às 21:22)
Foto de Kamala Harris e Doug Emhoff abraçados
Legenda: Kamala e Doug são casados desde 2014
Foto: Jacquelyn Martin / POOL / AFP

O marido de Kamala Harris, Doug Emhoff, pode se tornar o primeiro-cavalheiro da história dos Estados Unidos, caso a democrata vença as eleições, porque a nação nunca teve uma mulher na Presidência. Nesta semana, eleitores decidem entre Harris Donald Trump nas urnas. 

Advogado pela faculdade de Direito de Los AngelesEmhoff tem 59 anos e se tornou bem-sucedido em grandes escritórios de advocacia com o DLA Piper, onde é sócio. Ele chegou a ganhar cerca de 1,2 milhão de dólares de salário por ano. 

Com a vitória da chapa Biden-Harris em 2020, sua esposa se tornou vice-presidente, e ele teve de afastar da empresa para evitar conflitos de interesse. 

Em entrevistas, chegou a admitir que sente falta de trabalhar "todos os dias". 

"A vice-presidente e eu tivemos muitas conversas sobre como íamos manter um casamento normal neste ambiente em que eu me afastei da minha parceria com o escritório e, ao mesmo tempo, também estou lá, a apoiando como seu marido abertamente e publicamente", disse à repórter New York Times, Katie Rogers. 

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Casamento com Kamala Harris e apoio público 

Doug e Kamala se casaram em 2014 e ele se tornou um grande apoiador da campanha. Desde as primárias de 2020, Emhoff advogou por pautas como igualdade de gênero. 

"Erguer as mulheres para que possam desempenhar papéis importantes é uma coisa muito masculina. Isso não está tirando oportunidades dos homens. Também quero dizer que a vice-presidente Kamala Harris me levanta e me ajuda com os meus deveres. Nós nos ajudamos mutuamente", afirmou em entrevista um jornal da Coreia do Sul. 

Emhoff também mobilizou apoio à comunidade judaica americana em meio ao conflito armado desencadeado pelo Hamas em Israel. Ele se posicionou publicamente contra as ofensivas israelenses.

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