Passageiros de um avião que fazia o trajeto entre Genebra, na Suíça, e Amsterdã, Holanda, viveram momentos de pânico, na semana passada, após um vape explodir no compartimento para bagagens de mão e gerar um princípio de incêndio. Ninguém ficou ferido.
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O caso, que aconteceu em 18 de maio, foi registrado pelos viajantes, os quais relataram, que ao decolar, ouviram um estalo vindo do local. Quando a aeronave atingiu cerca de 7 mil pés de altura, fumaça foi avistada no mesmo bagageiro superior.
Quando a tripulação abriu o compartimento encontrou duas malas em chamas. O fogo foi apagado com a ajuda dos passageiros. Por segurança, o avião retornou ao aeroporto de Genebra.
Uma investigação realizada sobre o caso constatou que uma "fuga térmica" da bateria de um cigarro eletrônico, embalado em uma bagagem, provocou o princípio de incêndio.
"Parece que dura para sempre, quando, na verdade, são apenas alguns segundos e tudo se extingue muito rapidamente. Há um cheiro que chega à garganta e entramos em pânico, porque 'estamos presos em um avião", relatou um passageiro à emissora RTS.
No dia seguinte ao episódio, os viajantes retomaram o voo para Amsterdã em uma aeronave diferente.
Pode levar cigarro eletrônico no avião?
Sim, é permitido levar o equipamento em voos, se ele for de uso pessoal, conforme as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No entanto, é necessário se atentar a algumas regras. São elas:
- Transporte do cigarro eletrônico deve ser realizado na bagagem de mão do passageiro;
- Produtos com baterias sobressalentes devem ser protegidos devido ao risco de curtos-circuitos;
- Baterias não podem exceder 100 Wh (íon lítio) ou 2g (metal lítio);
- Não é permitido recarregar os dispositivos e/ou baterias a bordo.
Apesar de ser permitido transportar o equipamento, o uso é proibido nas dependências da aeronave, assim como o cigarro convencional.