Quadros graves de diabetes podem evoluir para a necessidade de transplantes; entenda
Na semana do Dia Mundial da Diabetes, o Ministério da Saúde divulgou informações para sensibilizar sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces
Tema de campanha de conscientização neste mês de novembro, a diabetes mellitus é um fator de risco para uma série de doenças e pode afetar o funcionamento do pâncreas e dos rins. Em quadros mais severos, a doença pode demandar a necessidade de transplante.
A doença é definida como a incapacidade ou deficiência de produzir o hormônio que metaboliza a glicose no sangue. Ela pode afetar desde a visão ao sistema cardiovascular.
Na semana do Dia Mundial da Diabetes, o Ministério da Saúde divulgou informações para sensibilizar sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces para evitar as formas graves que demandem o transplante, como a Doença Renal Crônica (DRC).
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Doença Renal Crônica
Com pelo menos dez milhões de pessoas com doenças renais, o Brasil é o terceiro país com mais transplantes do órgão. Embora uma parte dos casos esteja associada a fatores hereditários, hábitos saudáveis poderiam reduzir a incidência da DRC.
A condição prejudica a função dos rins de filtrar o sangue e auxiliar na eliminação de toxinas do organismo. Ela pode ser causada pela diabetes descontrolada e é tratada com a diálise (peritoneal ou hemodiálise), ou seja, a filtragem artificial das impurezas do organismo.
Mesmo assim, em casos irreversíveis, o transplante de rim é necessário. E o transplante simultâneo de pâncreas e rim também pode ser indicado em casos considerados terminais.
Transplante
Nos casos em que há a recomendação do transplante, o paciente será avaliado por uma equipe especializada e deverá ter o procedimento autorizado pelo Ministério da Saúde, que autorizará a inscrição na lista de espera para o transplante.
Caso seja selecionado como receptor, a equipe médica entrará em contato com o paciente para confirmar a compatibilidade e a cirurgia.
Depois do procedimento, o esperado é uma melhoria na qualidade de vida do transplantado, com uso contínuo de medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição do órgão recebido.