Um mês depois, o que se sabe sobre a morte de suplente de vereador em Crato
Até então, foram localizados um gravador digital de vídeo e um veículo
Os bastidores da morte do suplente de vereador, Erasmo Morais, seguem cercados de mistérios. Um mês após o crime ocorrido na cidade do Crato, Interior do Ceará, as investigações continuam.
De acordo com a Polícia Civil do Ceará (PCCE), oitivas e diligências deste caso estão em andamento. Até então, foram localizados um gravador digital de vídeo e um veículo, este, encontrado queimado após ser usado pelos criminosos. "Ambos estão sendo analisados", disse a Polícia.
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A reportagem questionou quantas pessoas foram ouvidas como testemunhas até o momento e se alguém foi identificado como suspeito. Em resposta, a PCCE afirmou que "as diligências e oitivas estão a cargo da Delegacia Regional do Crato, responsável pelo inquérito, que segue em sigilo. Outros detalhes são preservados para não comprometer a investigação".
Erasmo já tinha pertencido à PMCE, e foi excluído da Corporação no ano de 1995, pelos crimes de extorsão e associação criminosa, sendo recolhido posteriormente ao Presídio Militar.
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VEÍCULO USADO PELOS CRIMINOSOS
Duas semanas após o homicídio, o veículo usado na ação foi encontrado queimado, abandonado em uma rodovia do Ceará.
O carro foi visto transitando em cidades da região do Cariri e também teria passado pelo Rio Grande do Norte.
Câmeras de segurança flagraram o automóvel no momento do crime. Foram disparados contra o suplente 31 projéteis de fuzil e 16 cápsulas de pistola, totalizando 47 tiros. A vítima estava com o filho de 12 anos quando foi surpreendido pela dupla de criminosos.
ATUAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL DO CRATO
O suplente chegou a atuar na Câmara Municipal do Crato por cinco meses, de setembro de 2023 a fevereiro de 2024. Erasmo assumiu o mandato no lugar do parlamentar Dárcio Luiz (PROS), que se ausentou por uma licença médica.
Durante sua permanência na casa legislativa, o político pediu 9 propostas legislativas, sendo 7 requerimentos. O parlamentar já havia dito em plenário que temia por sua vida.