Líder de facção suspeito de ordenar ataques é transferido para presídio federal
'Siciliano' é um dos fundadores e um dos membros da alta cúpula da GDE
O paraibano Ednal Braz da Silva, conhecido como 'Siciliano', de 45 anos, foi transferido de um presídio em Limoeiro, em Pernambuco, para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na tarde desta sexta-feira (27). Ele é suspeito de ser um dos líderes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) e ordenar ataques no Ceará.
A transferência foi realizada pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), e pela Polícia Federal (PF). A Justiça determinou a inclusão de 'Siciliano' no Sistema Penitenciário Federal após pedido da PF.
Policiais federais do Ceará cumpriram um mandado de prisão contra o chefe da GDE, em um presídio em Pernambuco, na última terça-feira (24), na Operação Torre. O detento é suspeito de ordenar explosões às torres de transmissão de energia da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), localizadas em Fortaleza e Maracanaú, em abril deste ano, e também de comandar a série de ataques que se iniciou na última sexta-feira (10), no Ceará. Na cela em que ele se encontrava, a PF apreendeu um aparelho celular.
'Siciliano' é um dos fundadores e um dos membros da alta cúpula da GDE, o que o faz ser o dono de um dos seis anéis templários da facção (símbolo de distinção). A Polícia cearense já tinha prendido os outros cinco maiores chefes da organização criminosa.