'Diabinho' e 'Arara': suspeitos de matar taxista em latrocínio no Parque Araxá são presos
O crime aconteceu em novembro do ano passado. Os dois homens já foram indiciados por participação no crime
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Mais dois suspeitos de participar do latrocínio do taxista Guilherme de Holanda Campos Júnior, morto a tiros no bairro Parque Araxá, em Fortaleza, foram presos. Ronald Salatiel dos Santos, o 'Diabinho'; e Daniel Ladeira, o' Arara', foram capturados por força de mandado de prisão preventiva e levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta sexta-feira (31).
Salatiel e Daniel já foram indiciados pelo crime, junto aos outros suspeitos: Levi Oliveira Carneiro; Daniel Ladeira, o 'Arara' e Samuel Pinheiro Cunha. Levi foi o primeiro a ser preso e denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE).
Segundo a Polícia, 'Diabinho' e 'Arara' são infratores desde a adolescência e se tratam de indivíduos "de alta periculosidade, inclusive respondem por vários crimes. São dotados de personalidade hedionda, comum em assassinos e psicopatas".
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O CRIME
Guilherme estava na calçada de casa, no dia 15 de novembro de 2024, lavando painéis de placas solares. A esposa dele tinha entrado há pouco, e já foi surpreendida pelos homens armados que invadiram a casa levando o taxista.
Armados, os indiciados invadiram a residência após abordar a vítima na calçada da casa dela e começaram a tomar os celulares do taxista e da esposa dele. A vítima ainda tentou reagir e acertar um soco em um dos assaltantes: "foi tudo muito rápido", disse a vítima sobrevivente.
Consta no relatório final da PCCE que "quando quiseram amarrar as vítimas, Guilherme tentou reagir e um deles gritou: 'atira, atira'
Um dos veículos usados na fuga foi localizado na Praia do Futuro, horas após o latrocínio. Consta também no relatório da PCCE que Salatiel foi reconhecido como um dos autores do crime, pela própria mãe, que assistiu ao vídeo divulgado na imprensa. Policiais chegaram a ir à casa de Salatiel, mas segundo a mãe do suspeito ele já não aparecia mais na residência há algumas semanas.
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O táxi do profissional estava estacionado em frente ao local. Imagens de câmeras de segurança da região mostram os quatro homens fugindo a pé ou em uma motocicleta após a ação. A esposa da vítima aparece nas imagens correndo para fora de casa, pedindo socorro aos vizinhos.
No dia 9 de dezembro, a 11ª Vara Criminal acolheu a denúncia do MPCE contra Levi e ele se tornou réu no Poder Judiciário. O suspeito permanece à disposição da Justiça.