MPT nomeia novo procurador

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Novo procurador irá atender a uma demanda em 45 municípios das regiões do Cariri e Centro-Sul do Estado

Fortaleza. O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Ceará passou a contar com um novo procurador do Trabalho. Aprovado no mais recente concurso promovido pela instituição, Francisco José Parente Vasconcelos Júnior, 37 anos, assume o Ofício do MPT de Juazeiro do Norte, que atenderá a 45 municípios das regiões do Cariri e Centro-Sul.

Natural de Fortaleza, o novo procurador do Trabalho já foi assessor jurídico da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), da Secretaria Executiva Regional (SER) II, além de advogado militante na Justiça do Trabalho desde 1994. Formado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), ele tem especializações em Processo Civil pela Unifor e em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho (pela Faculdade Christus.

“O cargo de procurador do Trabalho é um dos mais cobiçados pelos que militam no Direito, pela relevante função desempenhada na sociedade, pela independência funcional e pela estrutura oferecida”, observa Vasconcelos Júnior. Ele enfatiza que, desde a época de acadêmico, sua formação sempre se voltou ao Direito do Trabalho. “Até o estágio eu fiz em 1993 no Ministério Público do Trabalho. Está no sangue”, comenta, referindo-se ao fato de que seus pais também atuaram na área. O novo procurador acrescenta que o Ministério Público, a partir da Constituição Federal de 1988 e da Lei Complementar nº 75, de 1993, passou a atuar de forma mais presente no resgate dos valores sociais violados e na preservação da dignidade humana.

Vasconcelos Júnior conta que a sua expectativa é realizar um trabalho em parceria com os demais órgãos que atuam em prol dos interesses da sociedade no Cariri e Centro-Sul, em especial a atuação junto à justiça trabalhista e aos orgãos responsáveis pela execução de políticas públicas. “A idéia da interiorização do MPT é aproximar a instituição da realidade dos trabalhadores que convivem no meio rural, visando garantir a observância por parte de gestores públicos e empregadores das normas que regem as relações de trabalho”.