Lira Nordestina reedita clássicos
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Antônio Vicelmo
Crato (Sucursal) — A Gráfica Lira Nordestina, pertencente à Universidade Regional do Cariri (Urca), reeditará neste mês dez clássicos da literatura de cordel. A iniciativa recebe o apoio da Caixa Econômica Federal, dentro do Programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais. Serão reeditados pela Lira Nordestina os seguintes clássicos do cordel: Romance do Pavão Misterioso, de João Melquíades Ferreira; O cachorro dos Mortos, de Leandro Gomes de Barros; A Peleja de Cego Aderaldo com Zé Pretinho, de Firmino Teixeira do Amaral; A Chegada de Lampião no inferno, de José Pacheco; História de Juvenal e Leopoldina, de José Bernardo da Silva; Suspiro de um Sertanejo, de João Martins Athaide; A Retirada, de Expedito Sebastião da Silva; Em Defesa do Padre Cícero, de Expedito Sebastião da Silva; As Grandes Aventuras de Armando e Rosa, conhecidos por Coco Verde e Melancia, de José Camelo de Melo Resende; e As Proezas de João Grilo, de João Ferreira Lima.
O historiador Armando Lopes Rafael, assessor de Imprensa da Urca, lembra que a literatura de cordel chegou ao Brasil por meio dos colonizadores portugueses que se fixaram na cidade de Salvador (BA). Dali, o cordel espalhou-se para outras localidades do Nordeste. Em 1920 o Cariri já era um promissor produtor desse tipo de poesia popular. Naquele ano, o poeta popular José Bernardo da Silva fundou, em Juazeiro do Norte, a Tipografia São Francisco, hoje denominada de Lira Nordestina. Nos anos 40 do século passado, o Cariri passou a ser o mais importante e dinâmico pólo de cordel do Brasil.
Em 1988 a Lira Nordestina estava praticamente desativada quando foi incorporada a Universidade Regional do Cariri. A Urca, desde então, segundo Armando, vem promovendo várias ações e projetos no sentido de revitalizar este importante patrimônio imaterial do Brasil. Em 2005, a Caixa Econômica Federal aprovou apoio financeiro à Universidade para compra de novos equipamentos, reedição de folhetos clássicos e capacitação dos recursos humanos. Este ano, o Ministério da Cultura, dentro do Programa Cultura Viva, oficializou a Lira Nordestina como um dos Pontos de Cultura do Brasil.
O historiador Armando Lopes Rafael, assessor de Imprensa da Urca, lembra que a literatura de cordel chegou ao Brasil por meio dos colonizadores portugueses que se fixaram na cidade de Salvador (BA). Dali, o cordel espalhou-se para outras localidades do Nordeste. Em 1920 o Cariri já era um promissor produtor desse tipo de poesia popular. Naquele ano, o poeta popular José Bernardo da Silva fundou, em Juazeiro do Norte, a Tipografia São Francisco, hoje denominada de Lira Nordestina. Nos anos 40 do século passado, o Cariri passou a ser o mais importante e dinâmico pólo de cordel do Brasil.
Em 1988 a Lira Nordestina estava praticamente desativada quando foi incorporada a Universidade Regional do Cariri. A Urca, desde então, segundo Armando, vem promovendo várias ações e projetos no sentido de revitalizar este importante patrimônio imaterial do Brasil. Em 2005, a Caixa Econômica Federal aprovou apoio financeiro à Universidade para compra de novos equipamentos, reedição de folhetos clássicos e capacitação dos recursos humanos. Este ano, o Ministério da Cultura, dentro do Programa Cultura Viva, oficializou a Lira Nordestina como um dos Pontos de Cultura do Brasil.