Incêndios destroem vegetação em Tabuleiro do Norte e Iguatu; Bombeiros usaram 15 mil litros de água

No Vale do Jaguaribe o fogo foi em um terreno de difícil acesso. Já no Centro-Sul, 100 ha foram devastados

Escrito por Redação , região@svm.com.br
Foto mostra incêndio
Legenda: Moradores tiveram dificuldades de acionar às equipes dos Bombeiros
Foto: Corpo de Bombeiros

Bombeiros tiveram dificuldade para apagar dois incêndios registrados no início da noite deste sábado (22) nas cidades de Iguatu e Tabuleiro do Norte. Além de consumir a vegetação, os militares tiveram que usar uma grande quantidade de água para debelar as chamas.

No município de Tabuleiro do Norte, no Vale do Jaguaribe, por volta de 18h deste sábado (22), uma equipe do 4º Batalhão Bombeiro Militar (BBM) foi mobilizada devidos ao registros de diversos focos em vegetação em terreno. A ocorrência foi realizada na localidade de Várzea Grande em espaço acidentado e com acesso dificultado para a entrada da viatura.

Por causa dessa limitação, a Guarnição da 2ª Companhia do BBM teve controlar parte do incêndio com bombas costais e abafadores. Moradores também contribuíram para apagar o fogo que chegou a se propagar próximo das residências.

Foto mostra incêndio
Legenda: Sem chuvas, segundo semestre registra maior número de incêndios e queimadas.
Foto: Corpo de Bombeiros

Houve dificuldade no acionamento da equipe dos bombeiros devido ao baixo sinal de telefonia quando os primeiros focos do incêndio foram registrados, por volta de 17h30. Os agentes estavam no local às 18h30 e precisaram da capacidade total do veículo utilizado, de 5 mil litros de água, para combater o fogo.

Na cidade de Iguatu, na região Centro-Sul do Estado, o fogo consumiu 100 hectares no Sítio Tambiá, na zona rural. A operação para apagar o incêndio, contou com cinco militares do Corpo de Bombeiros e duas viaturas. Foram utilizados 10 mil litros de água.

Ação

Com maior risco de incêndios florestais e queimadas no segundo semestre, o governador Camilo Santana decretou estado de emergência ambiental no Ceará no dia 27 de julho. Medida feita pela primeira vez no Estado e que segue válida até janeiro de 2021.

 

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