Cafeterias ganham adeptos
Escrito por
Redação
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A cada dia, novos lugares voltados para quem gosta de um cafezinho no fim da tarde surgem no Cariri
Juazeiro do Norte Novos espaços destinados ao comércio do cortejado cafezinho no Cariri têm sido um dos anseios dos consumidores que gostam de sabores mais fortes, encorpados, ou mesmo que possam degustar o produto com outras opções. Com poucas opções na região, os que existem têm servido de atrativo. A contar nos dedos o lugar do cafezinho, com conforto, ar refrigerado, e outras opções que se resumem ao pretinho com outras misturas, em poucos anos esses estabelecimentos começaram a surgir na região de forma mais requintada.
Os espaços antes destinados aos fumantes, hoje tem o lugar reservado para a minoria, já que passa a ser também pontos para boa conversa e alimentação. Mas o empresário Adilberto de Oliveira afirma que a região comporta muito mais investimentos do gênero. Ele mesmo buscou uma alternativa. Combinou o Lecafe com o self-service. O espaço oferece desde o capuccino ao famoso café expresso, o mais procurado pelos que gostam do sabor mais forte do produto.
Mas ele destaca a possibilidade de, nos próximos anos, ser cada vez mais comum locais dessa natureza, pela própria mudança de cultura e social na região. "As pessoas estão cada vez mais exigentes e pedem por algo de qualidade, conforto e maior sofisticação", afirma.
Há também a cafeteria e sorveteria Gianduia, que há mais de dois anos se estabeleceu bem de frente à Praça Padre Cícero. Ponto certo de passagem dos romeiros, principalmente durante as romarias, o espaço aumentou em pouco tempo. Absorve uma clientela seleta e oferece várias opções de produtos com o uso do café, desde bolos, sorvetes, aos puros e com sabores diferenciados. É aberto no período da tarde até por volta das 21 horas. O período da tarde/noite foi o que mais se adaptou ao gosto do freguês. Os preços do expresso vão de R$ 2,50 a R$ 3,00. Valores em média para a maioria dos lugares que comercializa o produto na região.
Não é apenas no Centro da cidade ou em ambientes de locais de compras, como o pequeno quiosque disponível no Cariri Shopping, que se oferece condições de tomar o café com o creme, gelado, bolos com café, sorvetes, frapé e outras delícias. A Casa Cariri, na divisa do Crato com a cidade de Juazeiro do Norte, se especializou em oferecer o café e seus acompanhamentos criativos como principal opção. Têm a tapioca, o cuscuz e alternativas que despertam o gosto do bom sertanejo, além dos bolos e omeletes. Enriqueceu as manhãs de quem deseja durante a semana e nos fins de semana simplesmente tomar o café fora de casa. E o espaço rústico envolve a cobertura de palha e os móveis todos dispostos de uma forma simples. Um ambiente tipicamente carirense.
No Cariri, os cafés fazem história também. Aqueles lugares que sobreviveram por mais de 50 anos e chegaram a comercializar mais de 1.500 cafezinhos por dia. Isso do tempo até em que o comércio do cigarro era algo charmoso para a maioria das pessoas. Foi no Crato, nos anos em que o Café Líder sobreviveu. Chegou a receber até o então presidente cearense, Castelo Branco.
Para o comerciante Juciê Sousa Floro, ficam na história esses momentos em que era possível sobreviver da venda de cafezinhos e cigarro na cidade, no comércio de frente à Praça Siqueira Campos, no Centro do Crato. Ele lembra com saudosismo do período em que o Café Líder passou a ser Café Crato, quando assumiu a frente do estabelecimento. Foram mais de 27 anos levando adiante o comércio. Ao longo dos anos, o local perdeu o encanto da moçada que procurava o Centro da cidade para boa conversa na praça. Os encontros para o cinema e paqueras começam a perder para as outras opções que surgiam, como bares que se multiplicavam.
Saudade
O Café Líder, de Orestes Costa, deixava a marca para o Café Crato, de Juciê Floro, que atingiu a venda de 400 cafezinhos por dia. Hoje, seu Juciê lembra com saudosismo esse momento. Há poucos menos de dois anos, teve que fechar o comércio. Numa pequena mesa, de frente ao estabelecimento que teve o prédio solicitado pelo dono, comercializa cafezinhos, com duas garrafas térmicas sobre a mesa. São cerca de 30 cafés vendidos, quando o dia é bom de venda. Hoje a cidade não apresenta um espaço que tenha como carro-chefe o famoso cafezinho.
Para os clientes assíduos de uma cafeteria em Juazeiro, a cidade carece de mais opções em termos de cafés estilizados. O médico Flávio Landim, e sua esposa, a empresária Mara Cardoso Lima, são clientes assíduos desses espaços e aproveitam o final de tarde para relaxar e se encontrarem, depois de um dia de expediente de trabalho. Eles apostam nos lugares mais elaborados, que possam oferecer conforto, e sejam compatíveis com uma realidade cultural que se configura na região. O encontro com os amigos, o bom papo e o momento relaxante de um começo de manhã ou do fim da tarde agradecem.
Mais informações:
Cafeteria e sorveteria Gianduia, Rua do Cruzeiro, 81,
Telefone: (88) 3512.5740
Lecafe - Rua Carlos Gomes, 397, Centro, telefone: (88) 3511.0483
ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Os espaços antes destinados aos fumantes, hoje tem o lugar reservado para a minoria, já que passa a ser também pontos para boa conversa e alimentação. Mas o empresário Adilberto de Oliveira afirma que a região comporta muito mais investimentos do gênero. Ele mesmo buscou uma alternativa. Combinou o Lecafe com o self-service. O espaço oferece desde o capuccino ao famoso café expresso, o mais procurado pelos que gostam do sabor mais forte do produto.
Mas ele destaca a possibilidade de, nos próximos anos, ser cada vez mais comum locais dessa natureza, pela própria mudança de cultura e social na região. "As pessoas estão cada vez mais exigentes e pedem por algo de qualidade, conforto e maior sofisticação", afirma.
Há também a cafeteria e sorveteria Gianduia, que há mais de dois anos se estabeleceu bem de frente à Praça Padre Cícero. Ponto certo de passagem dos romeiros, principalmente durante as romarias, o espaço aumentou em pouco tempo. Absorve uma clientela seleta e oferece várias opções de produtos com o uso do café, desde bolos, sorvetes, aos puros e com sabores diferenciados. É aberto no período da tarde até por volta das 21 horas. O período da tarde/noite foi o que mais se adaptou ao gosto do freguês. Os preços do expresso vão de R$ 2,50 a R$ 3,00. Valores em média para a maioria dos lugares que comercializa o produto na região.
Não é apenas no Centro da cidade ou em ambientes de locais de compras, como o pequeno quiosque disponível no Cariri Shopping, que se oferece condições de tomar o café com o creme, gelado, bolos com café, sorvetes, frapé e outras delícias. A Casa Cariri, na divisa do Crato com a cidade de Juazeiro do Norte, se especializou em oferecer o café e seus acompanhamentos criativos como principal opção. Têm a tapioca, o cuscuz e alternativas que despertam o gosto do bom sertanejo, além dos bolos e omeletes. Enriqueceu as manhãs de quem deseja durante a semana e nos fins de semana simplesmente tomar o café fora de casa. E o espaço rústico envolve a cobertura de palha e os móveis todos dispostos de uma forma simples. Um ambiente tipicamente carirense.
No Cariri, os cafés fazem história também. Aqueles lugares que sobreviveram por mais de 50 anos e chegaram a comercializar mais de 1.500 cafezinhos por dia. Isso do tempo até em que o comércio do cigarro era algo charmoso para a maioria das pessoas. Foi no Crato, nos anos em que o Café Líder sobreviveu. Chegou a receber até o então presidente cearense, Castelo Branco.
Para o comerciante Juciê Sousa Floro, ficam na história esses momentos em que era possível sobreviver da venda de cafezinhos e cigarro na cidade, no comércio de frente à Praça Siqueira Campos, no Centro do Crato. Ele lembra com saudosismo do período em que o Café Líder passou a ser Café Crato, quando assumiu a frente do estabelecimento. Foram mais de 27 anos levando adiante o comércio. Ao longo dos anos, o local perdeu o encanto da moçada que procurava o Centro da cidade para boa conversa na praça. Os encontros para o cinema e paqueras começam a perder para as outras opções que surgiam, como bares que se multiplicavam.
Saudade
O Café Líder, de Orestes Costa, deixava a marca para o Café Crato, de Juciê Floro, que atingiu a venda de 400 cafezinhos por dia. Hoje, seu Juciê lembra com saudosismo esse momento. Há poucos menos de dois anos, teve que fechar o comércio. Numa pequena mesa, de frente ao estabelecimento que teve o prédio solicitado pelo dono, comercializa cafezinhos, com duas garrafas térmicas sobre a mesa. São cerca de 30 cafés vendidos, quando o dia é bom de venda. Hoje a cidade não apresenta um espaço que tenha como carro-chefe o famoso cafezinho.
Para os clientes assíduos de uma cafeteria em Juazeiro, a cidade carece de mais opções em termos de cafés estilizados. O médico Flávio Landim, e sua esposa, a empresária Mara Cardoso Lima, são clientes assíduos desses espaços e aproveitam o final de tarde para relaxar e se encontrarem, depois de um dia de expediente de trabalho. Eles apostam nos lugares mais elaborados, que possam oferecer conforto, e sejam compatíveis com uma realidade cultural que se configura na região. O encontro com os amigos, o bom papo e o momento relaxante de um começo de manhã ou do fim da tarde agradecem.
Mais informações:
Cafeteria e sorveteria Gianduia, Rua do Cruzeiro, 81,
Telefone: (88) 3512.5740
Lecafe - Rua Carlos Gomes, 397, Centro, telefone: (88) 3511.0483
ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER