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Primeiro depoente, presidente de entidade policial falta à CPI das Associações Militares na AL-CE

Cleyber Araújo apresentou atestado médico

Escrito por Luana Severo, Felipe Azevedo ,
Deputados que compõem a CPI das Associações Militares.
Legenda: Atualmente, a CPI está na fase de ouvir depoentes.
Foto: Fabiane de Paula

O presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), Cleyber Barbosa de Araújo, não compareceu ao chamado dos deputados estaduais para prestar esclarecimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o possível envolvimento de associações militares no motim de policiais que aconteceu no Ceará em 2020.

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O representante enviou um ofício por meio de seu advogado com um atestado médico anexado alegando estar com sintomas de síndrome gripal. No entanto, se colocou à disposição dos parlamentares para comparecer em outro momento à Assembleia Legislativa ou por meio virtual.

Relator da CPI, o deputado estadual Elmano Freitas (PT) lamentou não ter conseguido iniciar os trabalhos de oitivas na data prevista, mas adiantou que o tempo deve ser recuperado na próxima semana, quando se pretende ouvir não só Cleyber Araújo — na terça-feira (5) — como, também, o vereador Sargento Reginauro (UB) — na quarta-feira (6) —, que presidiu a associação à época do motim.

Indícios de envolvimento

De acordo com Elmano, a CPI tem informações de quebras de sigilo bancário que apontam indícios de que recursos tenham sido aplicados de maneira indevida pelas entidades e de que uma ou mais associações tenham participado e chegado a financiar os motins provocados pelos agentes de segurança.

A Comissão, porém, quer ouvir os envolvidos para analisar outras hipóteses para a aplicação dos recursos.

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Sargento Reginauro

O requerimento do depoimento do vereador Sargento Reginauro foi feito pelo deputado estadual Soldado Noélio (UB), seu correligionário. O parlamentar é o único de oposição ao Governo que compõe como titular a CPI das Associações Militares.

Em nota, o parlamentar disse receber com tranquilidade o convite, e que pretende comparecer à CPI na próxima semana. Sargento Reginauro ressalta também que já havia se colocado à disposição, através do Soldado Noélio, para prestar "qualquer esclarecimento sobre o tema, já que não temos o que temer ou esconder, logo nosso empenho é em buscar soluções". 

"Apesar de entender que essa CPI não tem razão de existir, nos colocamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida que os deputados tenham sobre algo que é público e que na nossa visão não precisaria de uma Comissão Parlamentar (CPI) para apurar, especialmente porque o Ministério Público já tem processo em andamento acerca do tema", diz a nota.

 

 

 

 

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