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Meta remove 1,9 milhão de postagens após ataques terroristas em Brasília

Remoção ocorre em meio às discussões sobre regulação de plataformas digitais no Brasil

Escrito por Redação ,
Empresa Meta
Legenda: Meta afirmou trabalhar no combate ao discurso de ódio
Foto: Shutterstock

A empresa Meta, dona das redes sociais Facebook e Instagram, anunciou nesta terça-feira (28) que removeu mais de 1,9 milhão de conteúdos por violações às políticas das plataformas entre o início da campanha eleitoral até o dia dos ataques terroristas. Os dados se referem ao período entre 16 de agosto de 2022 até 8 de janeiro. 

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Conforme a Meta, 1 milhão de conteúdos foram retirados do Facebook e mais de 960 mil conteúdos do Instagram. As postagens não seguiam as políticas contra violência e incitação ao ódio. Dentre as publicações, estavam os pedidos por intervenção militar. 

"Além de remover conteúdos que violam nossas políticas, cumprimos as solicitações de autoridades e tribunais que buscam a preservação ou a divulgação de dados de usuários, ou a indisponibilização de conteúdos, em tempo hábil". 
Meta
Empresa dona do Facebook e Instagram

Combate ao discurso de ódio

Durante comunicado, a Meta declarou ser atuante no combate ao discurso de ódio e na busca pela redução do conteúdo nocivo.

Além disso, disse que "a responsabilidade pelos acontecimentos ocorridos no Brasil em 8 de janeiro é de quem infringiu a lei ao invadir e destruir prédios públicos".

"Na Meta, temos trabalhado por muitos anos no combate ao discurso de ódio, incitação à violência e desinformação usando uma série de ferramentas e métodos. E a ideia de que não agimos para proteger as eleições no Brasil de 2022 simplesmente não é corroborada pelos fatos ou dados".
Meta
Anúncio oficial

A empresa detalhou que realizou uma parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e fez mudanças nas políticas da plataforma para proteger a integridade da eleição brasileira.

"Adicionamos um rótulo aos conteúdos publicados no Facebook e no Instagram com informações oficiais sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Também atualizamos nossas políticas para proibir anúncios que deslegitimam as eleições atuais e futuras no Brasil", completou.