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Lula ressalta 'responsabilidade' de Camilo à frente do MEC e elogia Izolda na 1ª reunião ministerial

O presidente também afirmou que quer se reunir com titular do MEC já na próxima semana para discutir obras paralisadas

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
Camilo e Lula
Legenda: O presidente ressaltou a responsabilidade do novo ministro da Educação e a referência do Ceará na área
Foto: Thiago Gadelha

Durante a primeira reunião ministerial do novo governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a "responsabilidade" de Camilo Santana (PT) como ministro da Educação. A área é citada, desde antes da posse de Lula para o terceiro mandato, como uma das prioridades para os próximos quatro anos. 

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O presidente citou, como razão do convite direcionado a Camilo para assumir o MEC, os resultados da educação no Ceará. Aproveitou ainda para reforçar que sempre teve o desejo de trazer a ex-governadora Izolda Cela (sem partido) para o governo federal. 

"Dentre todos os estados brasileiros, o Ceará é o estado que, ao longo de muitos anos, vem tendo a mais importante história de educação (nos Ensinos) Fundamental e básico. Inclusive, talvez seja o estado com mais quantidade de escolas em tempo integral".
Lula
Presidente da República

"E quando eu trouxe o Camilo, eu também queria trazer a Izolda, que é a secretária nacional de Educação Básica, porque sob as costas dela pesa também a responsabilidade de ter sido uma grande educadora", completou o presidente. 

Reunião ministerial
Legenda: Camilo Santana participou da primeira reunião do primeiro escalão do Governo Lula
Foto: Agência Brasil

Obras paralisadas

Lula indicou ainda que pretende ter uma reunião com Camilo já na próxima semana. As pautas seriam as obras paralisadas na área de Educação em todo o País. 

Segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado, eram mais de 8 mil construções paradas no final de 2022 no Brasil, das quais quase 4 mil são vinculadas à Educação.

Lula afirmou que pretende visitar algumas das localidades onde existem construções paralisadas. "Eu não sei se é creche, não sei se é Universidade, não sei se é instituto federal, mas o que tiver, a gente vai ter que colocar a mão na massa para que a gente possa produzir e reconstruir", garantiu. 

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