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Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, declara voto em Lula

Empresário é um antigo aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a atuar na campanha dele em 2018

Escrito por Redação ,
Paulo Marinho
Legenda: "Quem conhece Bolsonaro como eu conheço, vota no Lula", disse o empreendedor
Foto: reprodução

Suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), o empresário Paulo Marinho, declarou voto no ex-presidente Lula (PT) nessa segunda-feira (10). Ele é antigo aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre a reeleição ao cargo e é o adversário do petista na disputa do segundo turno das eleições deste ano. 

"Quem conhece Bolsonaro como eu conheço, vota no Lula. Tenho que pagar uma penitência de 2018", justificou a jornalistas. 

O empreendedor participou do encontro coletivo "Derrubando Muros" com o antigo mandatário do País, realizado em São Paulo. 

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"Minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes pra pagar essa penitência. Como não tenho essa disposição toda, achei que agora não é mais o momento de ficar de voto nulo, voto em branco. Você precisa de lado. Meu lado agora é apoiar o Lula", disse após a reunião. 

Além de Marinho, também estavam presentes na ocasião economistas, como Samuel Pessoa, educadores, como Priscila Cruz, e ex-presidentes do PSDB, como José Anibal e Pimenta da Veiga. 

Voto em Lula no primeiro turno 

O empresário revelou que votou no petista ainda no primeiro turno motivado pelo desejo de "tirar Bolsonaro" do cargo. "E vou repetir esse voto agora no segundo turno", reforçou em seguida. Ele também detalhou que se colocou à disposição do ex-presidente e da equipe dele na campanha. 

Questionado sobre como poderia ajudar Lula, Marinho disse que "conhece muitas histórias do capitão", em referência a Bolsonaro, mas negou a existência de revelações comprometedoras.

O suplente de Flávio Bolsonaro no Senado Federal participou da campanha do atual presidente em 2018 e, atualmente, é desafeto do chefe de Estado. Neste ano, ele chegou a colaborar com a pré-campanha do então pré-candidato à Presidência André Janones (Avante), deputado federal reeleito, que se aliou á Lula no primeiro turno e integra o núcleo da campanha do petista. 

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