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Eduardo Girão critica PT e anuncia apoio a Jair Bolsonaro no 2º turno: 'vou estar do outro lado'

"Vou trabalhar de corpo e alma para mostrar para o cearense que ele pode escolher outra opção", disse o senador

Escrito por Redação ,
Eduardo Girão
Legenda: Girão reforçou apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno ao Palácio do Planalto
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Podemos) garantiu que irá apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições ao Palácio do Planalto. A informação foi confirmada em um evento com o candidato Capitão Wagner, que ficou em segundo lugar no pleito ao Governo do Estado.

"O lado que o PT estiver, eu vou estar do outro lado. Nada, absolutamente, contra nenhuma pessoa, mas a gente já viu o estrago do PT no País. É um partido que devasta a família brasileira. Eu estou lá no Senado e vejo o que eles estão fazendo, eu vou levar isso para o cearense agora nesse período. Vou trabalhar de corpo e alma para mostrar para o cearense que ele pode escolher (outra opção)", disse Girão.

Ao ser questionado se pretende articular uma visita de Bolsonaro ao Ceará dado o desempenho menor do presidente no Nordeste, ele disse que "de todas as formas que puder, eu vou entrar (na campanha), mostrando - como eu já entrei desde o primeiro turno (em relação às críticas ao PT), embora eu tivesse outra opção de candidato, mas eu já coloquei de forma tranquila, que o PT é que não poderia ganhar, por tudo que aconteceu na gestão passada e o que está acontecendo", completou.

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Além de comentar as perspectivas para os próximos dias de campanha à presidência, o senador pelo Ceará fez críticas ao Partido dos Trabalhadores, destacando a vitória do ex-presidente Lula no Ceará. O candidato do PT acumulou mais de 65% dos votos válidos no Estado, superando o presidente Bolsonaro e o ex-ministro Ciro Gomes, que ficou em terceiro.

Girão também reforçou a discussão sobre pautas de costume, como aborto e liberação das drogas.  

"Eu sei que é muito difícil reverter a vitória do Lula aqui, mas eu acho que dá pro cearense entender o que está em jogo e diminuir essa diferença. Trabalhando pra mostrar que eles são a favor de aborto, são a favor de legalizar droga, eu tô lá, vejo isso, os colegas fazendo. E o cearense talvez não tenha essa noção do que acontece lá", afirmou.

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