Damares Alves atua em eleições de Goiás e grupo quer evitar ida de Bolsonaro: 'hora das tias do Zap voltarem'
A senadora e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro tentam frear a candidatura de Sandro Mabel, apoiado pelo governador Ronaldo Caiado
A senadora Damares Alves e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro atuam em Goiás para tentar frear a candidatura de Sandro Mabel, apoiado pelo governador Ronaldo Caiado, ambos do União, para a prefeitura de Goiânia. Além disso, neste sábado (26), o grupo próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro tenta convencê-lo de deixar o Estado. As informações são do jornal O Globo.
Damares e Michelle pediram a união do público religioso a favor de Fred Rodrigues (PL), também candidato à prefeitura de Goiânia no segundo turno. A senadora, inclusive, orientou aos eleitores converterem votos por meio do WhatsApp, na quinta-feira (24).
"É hora de as tias do Zap voltarem a trabalhar. Quero todo mundo engajado. Cada um de nós vai sair daqui com o compromisso de converter 50 votos e o Fred vai ganhar essa", declarou Damares.
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Já Michelle discursou que a eleição de Fred faz parte de um projeto para o retorno do marido à Presidência da República em 2026. No entanto, Bolsonaro é considerado inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Precisamos de alguém que tenha compromissos com as mulheres, com os cristãos. O Fred reúne tudo para fazer o melhor para Goiânia e, em breve, termos a volta do capitão (Bolsonaro)", frisou Michelle.
As duas compõem um grupo mobilizado para evitar que o candidato de Caiado vença a disputa. No momento em que Mabel passou para o segundo turno atrás do candidato de Jair Bolsonaro, Caiado se dedica com mais intensidade à campanha, conforme aliados.
Presença de Bolsonaro
O colunista do O Globo Lauro Jardim contextualizou que um grupo próximo a Jair Bolsonaro tentou convencer o ex-presidente, durante essa sexta-feira (25) a desistir de ficar durante o domingo de eleição em Goiânia e em Aparecida de Goiânia.
Esse esforço deve persistir ao longo deste sábado (26), já que Bolsonaro ainda não mudou de ideia. Em ambas as cidades, ele faz campanha para candidatos adversários dos apoiados por Ronaldo Caiado.
Para quem está próximo do ex-presidente, não há vantagem nessa posição porque se os candidatos de Caiado vencerem a disputa de segundo turno, a derrota será marcante. Mesmo caso Bolsonaro consiga eleger os preferidos, isso pode humilhar um quadro importante da direita.